Se você chegou até este artigo, já sabe que o marketing de conteúdo é uma estratégia que funciona.
Que é ótima para atrair pessoas por meio de informações e dados de qualidade e que, quando é feito de maneira realmente cuidadosa, tem grande potencial para transformar esses visitantes em fãs, seguidores e clientes.
Sabe também, muito provavelmente, que os resultados do marketing de conteúdo são fáceis de medir e acompanhar, inclusive para conferir se foram mesmo um sucesso ou se precisam de ajustes.
Mas você também deve saber que, no ritmo como anda o universo da produção de conteúdo para internet e o avanço das tecnologias, ocorrem mudanças o tempo todo. É preciso se manter atualizado, para acompanhar essa evolução.
E aqui está você, em busca das devidas atualizações. O que vem por aí? O que surgiu há pouco e veio para ficar? Que tipo de conteúdo as pessoas mais buscam neste tão recente 2023? No que ficar de olho para os próximos anos?
Quais são, enfim, as tendências para o marketing de conteúdo? Descubra a seguir!
Quais são as principais tendências de marketing de conteúdo para 2023?
São muitas as tendências e, claro, esse recorte vai variar dependendo de onde você estiver lendo essas informações.
Mas, aqui na Prosperidade Conteúdos, entendemos que oito delas podem ser consideradas as mais importantes:
- Conteúdo P2P
- Experiência de leitura
- Qualidade acima de quantidade
- Auditoria e content pruning
- Hubs de conteúdos robustos
- Vídeos curtos
- Conteúdo interativo
- Conteúdo dinâmico
Veja, a seguir, um detalhamento de cada uma.
1. Conteúdo P2P
P2P quer dizer “de pessoas para pessoas”. Em outras palavras: devemos esquecer aquelas velhas (e péssimas) práticas de escrever pensando apenas nos robôs dos mecanismos de buscas e passar a fazer conteúdos focados nos seres humanos que vão se beneficiar deles.
“Ah, mas vou perder no ranking de buscas.” Fique tranquilo/a: não vai. Muito pelo contrário. E o que está sendo dito aqui não é que devemos abrir mão das técnicas de SEO, mas priorizar a qualidade do conteúdo e incluir as otimizações para mecanismos de busca de forma natural.
Uma das atualizações recentes mais importantes do Google, o Google’s People-First Update, do segundo semestre de 2022, foi justamente reafirmando que as pessoas devem estar em primeiro lugar, devem ser o alvo e o foco de todo conteúdo que vai para a web.
É triste pensar que foi preciso o Google oficializar esta obviedade para ela passar a se tornar uma tendência. Mas é isso o que aconteceu.
Em 2023, mais do que nunca, inclusive se quiser ranquear bem no Google, leve este mantra para o seu negócio: o foco do seu conteúdo/produto/serviço deve estar SEMPRE nas pessoas!
Ofereça a elas a melhor experiência, a melhor solução ou resposta, e você será recompensado/a por isso, ocupando as melhores posições.
2. Experiência de leitura
Esse item tem tudo a ver com o anterior. Diz respeito a oferecer uma boa experiência para o usuário/internauta – ser humano – que está absorvendo determinado conteúdo.
Boa experiência tanto na qualidade do conteúdo propriamente dito, quanto no formato em que ele é apresentado, que deve ser agradável para quem está do outro lado da tela do smartphone.
Imagens, gráficos, tabelas, quadros, bullets, espaços em branco para arejar a vista, parágrafos curtos, elementos inclusivos para quem não enxerga ou escuta muito bem, links para quem quiser se aprofundar num assunto.
Tudo isso ajuda a melhorar a experiência de leitura. Mas recomendo que você leia um artigo que meu colega Lucas Amaral escreveu, totalmente dedicado a esse assunto, com 18 sugestões valiosas para incrementar esse foco no leitor.
3. Qualidade acima de quantidade
Se a qualidade acima da quantidade é uma tendência para 2023 e os próximos anos, vale lembrar que o inverso já foi uma prática recorrente no passado.
Anos atrás, acreditava-se que a profusão de conteúdos ajudaria as marcas a ganharem visibilidade na web. Pode até ser verdade, desde que esses conteúdos sejam de excelência.
E, olha, eu produzo conteúdos para a web há 20 anos e posso te assegurar: este é um trabalho que toma tempo e exige grande dedicação. Enfim, que dá trabalho.
Para ser feito com a devida qualidade, que gere um bom desempenho, o trabalho é ainda maior. É preciso investir em pesquisa de qualidade, texto de qualidade, design de qualidade, otimização bem feita, divulgação nos canais certos.
Conteúdo ruim é mais fácil e rápido de fazer, pode até ser feito em imenso volume, mas tem um problema: o ruim prejudica o bom. Ou seja, posts com baixo rendimento podem prejudicar um blog inteiro, ainda que tenha excelentes conteúdos também.
O que me leva ao próximo tópico.
4. Auditoria e content pruning
Dentro da mesma lógica de que qualidade é mais importante que quantidade, é essencial fazer auditorias nos conteúdos já publicados, ver aqueles que não estão mais rendendo frutos, e promover uma boa “poda” neles.
Content pruning é o processo de aprimorar ou mesmo descartar conteúdos que não estão mais gerando nenhum tipo de interesse para o público daquele site.
Ou seja, que prejudicam a experiência de leitura, que não estão levando em conta as pessoas primeiro (viu como está tudo interligado?).
Se for um conteúdo que ainda tem potencial de agregar valor, você pode:
- estender esse conteúdo: acrescentar mais informações ou dados que melhorem seu desempenho;
- atualizar esse conteúdo: tornar algo relevante, mas que está desatualizado, em algo mais fresco, com dados mais atuais, que façam mais sentido para um contexto de agora;
- refazer esse conteúdo: apagar um conteúdo ruim e reescrevê-lo do zero, aproveitando a autoridade já conquistada por uma página;
- combinar esse conteúdo: se duas ou mais páginas trazem abordagem quase idêntica para um mesmo assunto, talvez seja melhor trazer todos os conteúdos para uma única página, limando as demais para evitar canibalização;
- reestruturar esse conteúdo: melhorar a leitura de uma página, ajustando principalmente elementos mais visuais.
Agora, se for uma página antiga, que tornou-se irrelevante, nunca gerou tráfego orgânico, nunca foi linkada em nenhum lugar, nem mesmo internamente, para que mantê-la?
Nesse caso, é melhor que seja removida ou eliminada.
Outra possibilidade é fazer um redirecionamento 301 naquela página, que é quando transferimos, de forma permanente, a autoridade dela para outra página mais relevante, geralmente sobre o mesmo assunto.
5. Hubs de conteúdos robustos
Esta tendência é de mesclar os conteúdos evergreen, ou seja, perenes, aos mais quentes, noticiosos.
O sócio e cofundador da Prosperidade Conteúdos, Luiz Bernardo, é um dos grandes defensores dessa estratégia, que ele já viu render frutos preciosos com o case do Banco PAN (aumento de 1.141% no tráfego orgânico do blog em apenas 12 meses).
Veja o que ele disse a esse respeito:
“Ao embarcar e mesclar conteúdos com natureza evergreen e noticiosa a uma estratégia de content marketing, uma marca passa a oferecer à audiência informação qualificada sob dois pontos de vista diferentes e complementares: de um lado, responde às necessidades, interesses e curiosidades de sua audiência manifestadas em suas pesquisas realizadas via sites de busca, como o Google; do outro lado, atualiza esse mesmo público com informação factual que, eventualmente, não estava em seu radar e passa a ter um valor agregado importante ao gerar autoridade à marca no território narrativo em que está inserida.”
6. Vídeos curtos
Esse é o formato favorito dos mais jovens, daí porque se trata de uma tendência que, com certeza, veio para ficar.
Vídeos curtos estão presentes no TikTok, nos reels do Instagram, nos shorts do YouTube. São fáceis de viralizar e geralmente eficazes em transmitir uma mensagem.
O próprio vice-presidente do Google, Prabhakar Raghavan, admitiu:
“Cerca de 40% dos jovens, ao buscar por um lugar para comer, não recorrem ao Google Maps ou à busca orgânica, eles vão ao TikTok ou ao Instagram.”
Marcas que quiserem dialogar com essa geração – e com as próximas – devem investir com força nesse tipo de conteúdo.
7. Conteúdo interativo
Outra opção que veio para ficar é a dos conteúdos interativos. Os usuários querem ter o controle dos conteúdos. Daí porque jogos, infográficos interativos e calculadoras, por exemplo, fazem tanto sucesso.
São materiais mais complexos, que exigem uma integração maior entre o trabalho dos conteudistas e dos programadores, são mais caros e levam mais tempo para serem feitos. Mas o resultado compensa, pelo diferencial que apresentam.
Alguns exemplos de conteúdos interativos (muitos deles aparecem em destaque nas buscas do Google):
- Calculadora da aposentadoria dos sites da Veja, Estadão e Dieese
- Calculadora que compara o melhor custo-benefício dos meios de transporte: no site do Valor Investe e no InvestNews
- Calculadora de churrasco dos sites da Perdigão (Na Brasa) e Friboi (Churrascômetro)
- O gerador de buyer personas da Hubspot e da SemRush
- Ferramentas interativas do site Nexo, como a calculadora que mostra o peso do seu salário diante da realidade brasileira, e testes como o que mede conhecimentos sobre a desigualdade de gênero, ou sobre a independência do Brasil
- As várias páginas interativas do portal g1, como o Jogo Eleitoral, a ferramenta Quem Eu Escolho?, a calculadora de emissões de carbono, o promessômetro dos políticos, a página que mostra as votações no legislativo, entre outras.
8. Conteúdo dinâmico
Esta tendência diz respeito à busca cada vez maior das pessoas por conteúdos hiperpersonalizados, pensados exclusivamente nelas.
Veja o que diz o eBook “Tendências de Marketing de Conteúdo para 2023” sobre essa tendência novíssima e já tão importante:
“Nesse formato, o conteúdo muda de acordo com o comportamento, preferências ou interesse do usuário, criando um novo rol de possibilidades para os produtores. É utilizado especialmente em páginas de site, blog ou mensagens de email marketing. (...) Imagine o impacto para um potencial cliente ao abrir uma página e observar o nome da sua empresa ao longo do conteúdo. Mais ainda, ao perceber que um texto foi redigido com base nas suas dores e necessidades e com propostas para solucionar esses problemas.”
A propósito, esse eBook detalha cada uma das oito tendências que listei, traz dicas para colocá-las em prática na sua empresa, além de mostrar diversas estatísticas quentes no setor do marketing digital, o que já mudou em 2022 e uma coisa muito importante que ainda não pode ser chamada de tendência, mas na qual devemos ficar de olho, como o uso da inteligência artificial pelo marketing de conteúdo.
Quer se aprofundar ainda mais nessas tendências e saber como colocá-las em prática no seu negócio? Acesse o eBook “Tendências de Marketing de Conteúdo para 2023” gratuitamente e abra sua mente para as novidades.