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Os 7 Principais Fatores de Ranqueamento do Google

Os 7 Principais Fatores de Ranqueamento do Google

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Tempo de leitura: 9 min

27 de Outubro de 2022 | 08:38

Existem, hoje, quase 2 bilhões de sites ativos no mundo.

Dois bilhões!

Como fazer com que seu site se destaque em meio a essa constelação de links disponíveis na internet? O que é necessário para que ele seja encontrado pelo buscador mais poderoso do mundo, o Google?

Mais que isso: como fazer com que ele apareça entre os primeiros do ranking da SERP?

Afinal, as pessoas comuns não têm nem tempo nem paciência para navegar por páginas e páginas de resultados.

Pense em você, no seu próprio hábito particular: quando você procura algum assunto no Google, você passa os olhos por quantos links até se decidir por clicar em algum? Você chega até a página 2 dos resultados, ou se decide entre os encontrados na primeira?

Estatisticamente, segundo o estudo “O Cenário do SEO na América Latina”, mais de 41% dos internautas dizem aceitar a primeira resposta que aparece na tela ao realizarem uma busca.

É por isso que existe o SEO, para começo de conversa. Search Engine Optimization, ou otimização para mecanismos de busca, é todo um campo de estudo e de trabalho voltado para fazer com que páginas sejam bem ranqueadas pelo Google e outros buscadores.

Seguindo as boas práticas do SEO, é possível melhorar o desempenho do seu site, para que ele apareça logo nos primeiros resultados – e desbanque, assim, outras milhões, literalmente, de opções que poderiam atrair a leitura de quem está navegando na internet.

Quer saber que boas práticas são essas? Acompanhe neste artigo!

Quais são os principais fatores de ranqueamento do Google?

Primeiro é importante dizer que o Google não divulga todos os fatores usados por seus algoritmos para ranquear um site. Não existe uma lista oficial ou algo assim.

Navegando pela internet, você vai até encontrar pessoas prometendo ter descoberto todos os mais de 200 critérios usados pelo Google. Mas eles próprios admitem que muita coisa é mera especulação.

Além disso, esses fatores passam por constantes atualizações. Portanto, é preciso manter-se atualizado, pois a qualquer momento podem surgir novas recomendações. 

O que o Google efetivamente fez foi divulgar um guia, muito bacana, com boas práticas de SEO para iniciantes. Ou seja, se o próprio Google diz que são boas práticas, certamente muitas delas são levadas em conta por seus robôs.

Com base nessas práticas, já sabemos, por exemplo, que os fatores abaixo são levados em conta pelo Google para ranqueamento dos sites:

A seguir, vamos nos debruçar sobre os principais fatores, que são comprovadamente relevantes para ajudar a ranquear bem um site no Google. Anote aí!

1. Palavras-chave

Um megafone do qual saem chaves, representando as palavras-chave em SEO.Palavra-chave (ou keyword) é o termo de pesquisa escolhido pelo internauta quando vai procurar algo no Google. 

Ao digitá-lo na barra de buscas do motor de pesquisa, o algoritmo varre a internet em busca de páginas que correspondam ao termo. 

É por isso que tanto a escolha quanto a utilização da palavra-chave são fatores decisivos para um bom posicionamento. 

Para descobri-las, normalmente são utilizadas ferramentas de palavras-chave, como SEMrush, Moz ou Ahrefs. 

OK, descobri qual é a keyword! Onde devo colocá-la no meu site para ele aparecer bem nas buscas por aquela palavra-chave?

Em meio ao conteúdo, em locais como URL, título, subtítulos, metatags, descrições de imagens etc.

Mas cuidado para não deixar seu texto truncado por causa disso: uma das coisas mais valorizadas pelo Google é a qualidade do conteúdo (falaremos mais sobre isso depois, combinado?).

Veja o que o Google diz sobre isso, naquele guia que ele fez:

“Evite inserir palavras-chave desnecessárias e em excesso que visam facilitar o trabalho dos mecanismos de pesquisa, mas que acabam incomodando ou não fazem sentido para os usuários.”

2. Experiência do usuário

Por falar em fazer sentido para os usuários, outro importante fator de ranqueamento do Google é justamente a experiência do usuário.

Seu site demora demais a carregar? Os links estão “bugados”, abrem em páginas inexistentes? O design é feio, pouco atraente? Ele é pouco acessível, com letras difíceis de enxergar? A navegação é difícil de entender?

Tudo isso atrapalha a experiência do usuário, que vai embora em poucos segundos e faz com que o Google avalie mal seu site.

Vejam o que diz o Google naquele guia de que já falamos:

“Você precisa criar seu site para beneficiar os usuários e otimizar para cada vez mais melhorar a experiência deles. Um desses usuários é o mecanismo de pesquisa, que ajuda outros usuários a descobrir seu conteúdo.”

Sobre a velocidade especificamente, que é uma das experiências mais cobradas pelo usuário desta era 5G, talvez baste uma mudança no servidor, ou até mesmo uma redução no tamanho das imagens do site para ajudar a torná-lo mais rápido. 

3. Elementos da página

Uma página tem alguns componentes que podem até ser invisíveis aos olhos do usuário, mas são avaliados como fatores de ranqueamento pelos robôs do Google. 

A seguir listamos alguns deles e, entre parênteses, as dicas encontradas no guia de SEO do Google:

  • SEO Title (dica do Google: crie “títulos de página precisos e exclusivos”)
  • Headings (h1, h2, h3 etc.) (isso ajuda a indicar tópicos importantes e a “criar uma estrutura hierárquica para o conteúdo, facilitando a navegação dos usuários”)
  • Palavra-chave no conteúdo (“pense nas palavras que podem ser pesquisadas para encontrar seu conteúdo”)
  • Alt text (“use nomes de arquivo e textos alternativos curtos, porém, descritivos”)
  • Metadescrição (“ter uma tag de metadescrição diferente para cada página beneficia os usuários”)
  • Links internos (“evite criar links desnecessários que não ajudam na navegação do usuário pelo site”)
  • URL (slug) (“visitantes podem se sentir intimidados por URLs muito longos, complexos e com palavras incomuns”)
  • Categorias (“criar categorias e nomes de arquivo descritivos para os documentos no site não só ajuda a mantê-lo organizado como pode gerar URLs otimizados e mais simples para quem quiser vincular seu conteúdo”)

4. Links de entrada

Os links de entrada, também chamados de backlinks, são links posicionados em páginas externas que direcionam usuários diretamente para as páginas do seu site. 

Quando isso acontece, o Google entende que a página na qual o link se encontra confia na página de destino, o que indica autoridade. 

Como consequência, links em páginas de grande autoridade têm maior peso para o algoritmo.

Existem, inclusive, métricas que avaliam a quantidade e a qualidade desses links. Elas recebem diferentes nomes de acordo com a plataforma escolhida, como Page Authority (Autoridade de Página) ou Authority Score (Pontuação de Autoridade). 

5. Responsividade

As páginas de um website devem performar em qualquer formato de tela. 

Desde as pequenas (como as de smartphones e smartwatches), passando pelas médias (como tablets e notebooks), até as grandes (como desktops e smartTVs).

Existem tecnologias que tornam as páginas acessíveis de qualquer dispositivo, algo que chamamos de design responsivo. Além disso, devem ter um layout personalizado e uma boa velocidade de carregamento em dispositivos fixos ou móveis. 

Isso é essencial para os motores de pesquisa. Afinal, como já falamos, o usuário deve ter uma boa experiência de navegação seja qual for o dispositivo utilizado. 

6. Segurança

Infelizmente, a internet é uma terra repleta de sites e ferramentas maliciosas, cuja função é espalhar vírus, malwares ou spams. 

E, claro, os mecanismos de buscas não querem divulgar essas páginas. 

Para isso existem alguns protocolos de segurança que confirmam a confiabilidade do site e indicam aos algoritmos que o usuário pode navegar pelas páginas sem problemas. 

O Google recomenda que todos os sites usem o protocolo https sempre que possível.

Nas palavras do Google: “É um protocolo de comunicação da Internet que protege a integridade e a confidencialidade dos dados entre o computador do usuário e o site. Os usuários esperam segurança e privacidade quando usam um site”. 

7. Bom conteúdo

Uma tela de computador com uma coroa.O conteúdo é o rei. Não adianta ter um site rápido, responsivo, o texto cheio de palavras-chave certas etc, se seu conteúdo for ruim.

O Google valoriza muito a autoridade de um site, a expertise de seu autor e a confiabilidade do texto que está sendo divulgado (e vídeo, áudio etc).

Isso tudo é resumido em uma palavrinha: qualidade.

Aliás, uma das mais recentes recomendações do Google diz respeito a esses sites que parecem se esforçar para escrever para seus robôs.

O Google foi bem claro: vai valorizar cada vez mais aquele conteúdo escrito por uma pessoa e para uma pessoa. People first, este é o lema da vez!

Quem escreve bons textos consegue segurar o leitor que chegou até ali por mais tempo. O internauta que gostou do conteúdo vai continuar navegando por outros links do seu site. Vai recomendá-lo nas redes sociais. Vai linkar para ele em outros lugares. Uma coisa, enfim, leva à outra.

Ah, e é importante manter os conteúdos atualizados, frescos para o leitor. Claro que muita coisa permanece atual depois de muitos anos. Mas, quando o leitor encontra um conteúdo que já está claramente envelhecido ou ultrapassado, ele parte rapidamente para outro. Simples assim.

Para concluir, listamos algumas dicas recomendadas pelo Google naquele guia incrível que ele fez:

  • Escreva textos fáceis de ler
  • Organize seus tópicos com clareza
  • Crie conteúdo novo e exclusivo
  • Otimize o conteúdo para seus usuários, não [apenas] para os mecanismos de pesquisa

Gostou? Que tal agora implementar esses fatores de ranqueamento no seu site? Temos especialistas que podem te ajudar com essa missão, não só otimizando seu site para ser encontrado pelo Google, mas ainda garantindo que ele tenha sempre conteúdos de qualidade. Entre em contato e podemos falar mais a respeito.

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