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Veja passo a passo de como fazer uma auditoria de SEO em um site

Veja passo a passo de como fazer uma auditoria de SEO em um site

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Tempo de leitura: 11 min

21 de Dezembro de 2022 | 10:13

Quem trabalha com conteúdo não pode prescindir do Google.

Não adianta você ser o melhor especialista na sua área, escrever bons textos, fazer belos vídeos, mas não ser lido ou visto por ninguém.

Todo o seu esforço irá por água abaixo.

SEO, ou search engine optimization, é a otimização de um site e de seus conteúdos voltada para os mecanismos de busca – notadamente o Google.

São pequenas preocupações a mais que temos que ter para que o Google consiga encontrar o que você produz, ver o quanto aquele conteúdo é bacana e distribuí-lo bem sempre que algum internauta fizer uma busca sobre o assunto.

A boa notícia é que muitas dessas preocupações dizem respeito ao que mais interessa ao Google hoje em dia: a boa experiência do usuário.

E é isso o que todos nós buscamos também, certo? Que nosso público queira voltar ao nosso site sempre, por ter se encantado com ele.

Neste artigo, vamos mostrar como podemos fazer essa auditoria no SEO, em 10 passos simples, para ajudar nossos sites a ganharem sua merecida visibilidade e reconhecimento no oceano de conteúdos que é a internet.  

O que é uma auditoria de SEO?

Uma lupa próxima a um computador.

Auditoria de SEO é um diagnóstico de como está a otimização do seu site e do conteúdo e uma tentativa de solucionar os principais problemas ou erros detectados.

Durante a auditoria é possível verificar a estrutura do site e outros fatores técnicos que podem prejudicar o ranqueamento no Google, como velocidade de carregamento de páginas. Também é um momento importante para, sobretudo, avaliar a experiência que é oferecida ao leitor.

Por que fazer uma auditoria de SEO é importante?

Para garantir que o site está sendo indexado pelo Google e, de preferência, bem posicionado nos resultados de busca.

Afinal, todos escrevemos para sermos lidos, certo? E o Google é uma das principais portas de entrada para tudo o que é publicado na internet.

Ao fazer uma auditoria e garantir que o site está o mais otimizado possível para SEO, aumentam as chances de o domínio ser rastreado pelo algoritmo do Google e exibido na melhor vitrine da internet: a primeira página de resultados.

Como realizar uma auditoria de SEO em 10 passos?

Uma chave-inglesa próxima a uma página da web.

1- Análise do site e dos concorrentes

O primeiro passo é entender as estatísticas atuais do site e dos principais concorrentes.

Para ver as estatísticas do site, você pode usar o Google Analytics ou o seu CMS (Wordpress ou Hubspot, por exemplo).

Em sites de auditoria de SEO, como o SemRush (que possui versão gratuita), é possível analisar o desempenho do domínio em vários outros aspectos: ranqueamento de palavras-chave, links e backlinks, tráfego orgânico, entre outros.

Por lá você também consegue verificar como estão os concorrentes do seu site.

2- Arquitetura do site

A forma como as páginas do site estão organizadas é importante não só para facilitar a navegabilidade do usuário, seu leitor, mas também para ajudar o trabalho dos robôs do Google quando estiverem rastreando a internet.

Nas palavras do Google, em seu “Guia de Otimização de Mecanismos de Pesquisa (SEO) para Iniciantes”:

“A navegação do site é um elemento importante para ajudar os visitantes a localizar rapidamente o conteúdo que eles buscam. Ela também ajuda os mecanismos de pesquisa a entender o conteúdo que o proprietário do site considera importante. Embora os resultados da Pesquisa Google sejam fornecidos no nível da página, o Google também tenta entender qual é o papel de uma determinada página dentro do todo que é o site.”

Por isso, é importante pensar na arquitetura do seu site, ou seja, na organização dele. Ele possui uma página raiz? Esta é a página inicial do site e é importante que as demais páginas estejam conectadas.

Também é importante criar um menu ou página de navegação, que contenha toda a hierarquia do seu site e seja fácil para o usuário de encontrar o que quer.

Outras boas práticas dentro da arquitetura do site:

  • Pensar na estrutura das URLs: elas devem ser fáceis de entender, com textos curtos, simples e descritivos.
  • Criar categorias dentro do seu site, que também vão ajudar na navegação.
  • Criar páginas 404 personalizadas, que levem o usuário de volta a uma página em funcionamento.
  • Criar um arquivo de sitemap em XML para mostrar as atualizações do seu site ao Google (lembrando que o Wordpress e o Hubspot, por exemplo, já fazem isso por você automaticamente).

3- Segurança é fundamental

O Google não abre muito o jogo quanto aos seus critérios para ranquear bem os sites, mas é bem claro sobre a segurança.

O uso de https é fundamental e é um fator de ranqueamento há quase dez anos. Nas palavras do próprio Google, em seu “Guia de otimização de mecanismos de pesquisa (SEO) para iniciantes”:

“O Google recomenda que todos os sites usem https:// sempre que possível.”

Se seu site ainda não tem HTTPS, você pode resolver esse problema, sem custo, em sites como o Let’s Encrypt.

4- Indexação e páginas duplicadas

O segundo passo é verificar como está a indexação do seu site no Google e se há domínios duplicados que estão prejudicando o desempenho do seu site.

Faça o teste. Digite o domínio do seu site de todas as formas que ele possa aparecer. Para o Google, cada uma delas é diferente, por mais parecidas que sejam:

  • http://www.dominio.com.br
  • http://dominio.com.br
  • https://www.dominio.com.br
  • https://dominio.com.br
  • https://dominio.wordpress.com


Se todas as opções (com ou sem www, com ou sem https) redirecionarem para o mesmo endereço, seu site está indexado corretamente.

Outra forma de verificar é fazendo uma busca pelo seu site no Google. Digitando assim: site:dominio.com.br. E ver o que aparece nos resultados. Se aparecer sempre um mesmo domínio, a indexação está OK.

5- Erros de indexação

Pelo Google Search Console você consegue verificar quantas páginas dentro do seu site não foram indexadas pelo Google.

Clicando em “Índice” e em “Páginas” você vai ver um gráfico e, mais embaixo, uma lista das razões pelas quais as páginas não foram indexadas e, consequentemente, nunca serão exibidas pelo Google.

Há motivos tão diversos quanto estes:

  • Página com redirecionamento
  • Página alternativa com tag canônica adequada
  • Excluída pela tag "noindex"
  • Cópia sem página canônica selecionada pelo usuário
  • Não encontrado (404)
  • Bloqueada devido a outro problema 4xx
  • Erro soft 404
  • Rastreada, mas não indexada no momento


Seu foco deve ser as páginas que estão com algum erro que está impedindo a indexação, para que ele possa ser corrigido.

6- Páginas que atrapalham

O Google valoriza não a quantidade de páginas que seu site tem, mas o valor que ele vai agregar ao usuário, ou seja, a qualidade e a experiência proporcionada para quem vai navegar por ali.

Com isso em mente, identifique as páginas que nunca recebem visitas, que têm conteúdo duplicado ou que têm qualidade muito baixa. Elas podem ser nocivas para o desempenho do seu site.

Pelo Google Analytics é possível verificar, selecionando em um espaço de tempo mais longo (por exemplo, três a seis meses) quais as páginas que tiveram menos acessos. Aquelas que tiveram menos de 10 cliques, por exemplo, já podem ser revistas.

No seu publicador, é fácil encontrar, pela ordem de publicação, aquelas páginas que são muito antigas.

Cruze as páginas pouco acessadas com as muito antigas para decidir quais podem estar prejudicando seu site.

A partir dessa triagem, você pode tomar uma destas duas providências:

  • deletar essas páginas que não só não estão agregando em nada como podem estar atrapalhando;
  • ou fazer uma atualização no conteúdo delas.

7- Velocidade do site

O Google tem mais de 200 critérios para ranqueamento, que são atualizados a todo momento, mas um deles nunca muda: a velocidade do site. Quanto mais rápido ele é, melhor é a experiência para o usuário que está navegando ali e, consequentemente, mais ele será valorizado pelo Google.

Na página PageSpeed Insights, do próprio Google, você consegue não só checar como está a velocidade do seu site como ainda ver soluções para problemas de velocidade.

Algumas soluções vão requerer conhecimento de programação, como alterações no código da sua página. O provedor que está hospedando seu site também conta muito para a velocidade.

Mas algumas medidas você pode tomar mesmo sem ser nenhum expert em computação: por exemplo, reduzir o peso das imagens. Aplicativos como o Squoosh permitem que você diminua o peso de uma foto sem prejudicar muito sua qualidade.

8- Site tem que ser mobile friendly

Também é importante checar se seu site está compatível para dispositivos móveis, inclusive porque tem crescido exponencialmente o uso do Google por meio de smartphones, em vez do desktop, e o mobile se tornou prioridade hoje.

Vejam o que o próprio Google diz sobre isso, em seu “Guia de otimização de mecanismos de pesquisa (SEO) para iniciantes”:

“Hoje o mundo é móvel. A maioria das pessoas que pesquisam no Google está usando um dispositivo móvel. Uma versão para computador do site pode ser difícil de ver e usar em um dispositivo móvel. Como resultado, ter um site otimizado para dispositivos móveis é fundamental para manter sua presença on-line. Na verdade, desde o final de 2016, o Google tem feito experimentos para usar, principalmente, a versão para dispositivos móveis do conteúdo de um site para classificação, análise de dados estruturados e geração de snippets.”


Existe um site do próprio Google que permite testar o desempenho da sua página para mobile, para você fazer as adequações, caso ela seja reprovada.

O Google Search Console também informa quantas URLs oferecem boa experiência na página para dispositivos móveis.

9- Auditoria interna dos conteúdos

Os tópicos anteriores diziam respeito à estrutura do site propriamente dita. Aqui, o foco é a melhoria da experiência do usuário no que diz respeito aos conteúdos do site.

Existem várias formas de se fazer isso. Por exemplo:

  • Melhorar a qualidade do conteúdo oferecido e oferecer conteúdos exclusivos;
  • Escrever textos fáceis de ler e claros, pensados para agradar pessoas, e não robôs;
  • Organizar seus textos em tópicos que facilitem a leitura;
  • Otimizar os títulos e intertítulos, lembrando de colocar a palavra-chave neles;
  • Fazer parágrafos curtos para facilitar a leitura;
  • Usar imagens, vídeos e demais mídias que vão melhorar a experiência do usuário (sem exagerar no tamanho, para não atrapalhar na velocidade do site);
  • Otimizar as imagens, inclusive cuidando para que o nome do arquivo seja descritivo;
  • Preencher o campo “alt text” nas imagens;
  • Colocar links internos e externos valiosos nos conteúdos;
  • Escrever um texto-âncora para o link que seja descritivo;
  • Corrigir links quebrados.

10- Analise seus backlinks

Sites de auditoria, como o já citado SemRush, ajudam a analisar os backlinks, ou links externos que citam seu blog.

Eles são fundamentais para ranqueamento, porque, quando seu site começa a ser citado, ele ganha autoridade para o Google. Por outro lado, se for um site sem credibilidade citando o seu, ele pode mais prejudicar do que ajudar.

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