Uma das principais práticas do SEO (Search Engine Optimization), a otimização de sites e conteúdos feita para melhorar seu destaque em mecanismos de buscas, como o Google, é o link building.
Este guia vai mostrar como o link building funciona, as 8 principais formas de implementar essa prática com sucesso e o que você não deve fazer de jeito nenhum.
Tudo bem detalhado e cheio de exemplos práticos, para facilitar a compreensão. Boa leitura!
Link building é uma construção, como diz a expressão em inglês.
Quanto mais sites linkam para seu site, mais eles dizem aos navegantes da web – e ao Google – que confiam no seu conteúdo.
Sabe quando um pesquisador, um doutor, é muito citado pelos seus pares nos artigos acadêmicos? Ele se torna uma autoridade no assunto que ele pesquisa.
Um site muito citado, referenciado por meio de links, também é tido como autoridade. Para o Google, esse é um dos fatores de ranqueamento que coloca uma página no topo das páginas de resultados de buscas.
Mas adquirir links externos, que citam seu blog ou site, é uma construção. E o link building nada mais é que esse processo, que faz com que outras páginas queiram citar a sua – e linkar para ela.
Profissionais de SEO dão tanta importância para esse peso que a SemRush até criou uma ferramenta de análise de backlinks para medir o nível de autoridade de cada site.
Outros fatores podem influenciar no peso de um link, como o texto-âncora (esse textinho onde o link está posicionado), a posição do link em uma página, a relevância daquela página no contexto em que está linkando para você, entre outros.
E existe um ponto importante também: uma página pode linkar para seu site e, lá no código-fonte, o administrador colocar um atributo “nofollow” para o link.
É um código que diz ao Google que aquele site não quer transmitir nenhum pouquinho de sua reputação para o site que está sendo linkado.
Fica assim:
<a href="https://www.exemplo.com.br" rel="nofollow">Texto âncora</a>
Ou seja, você fica todo feliz por ter visto um link para seu site em outro site, mas ele pôs o “nofollow”, e o peso será nulo como fator de ranqueamento para o Google.
Mesmo assim, os leitores, humanos, que passarem por ali, ainda poderão ter a curiosidade de acessar aquele link e se interessar pelo seu conteúdo – então, ele não deixa de ser importante para o usuário em geral.
Começo, de cara, alertando para uma prática que NÃO é recomendável: comprar links – trocar links também.
Sim, existe mercado para tudo. Assim que alguém percebeu que os backlinks fazem o algoritmo do Google colocar as páginas em maior destaque, algum gênio pensou: “Vamos vender links”. E aí surgiram pessoas físicas e até empresas grandes especializadas nisso.
Mas o Google não é burro. Se a existência dos links é um requisito importante para demonstrar que um site merece respeito, é uma autoridade em sua área, é uma fonte confiável para oferecer as melhores respostas para os internautas, qualquer forma de manipulação desse requisito indica o contrário.
Se um site precisa pagar para que outros deem links para ele, tem algo errado.
Eu fiz um artigo dedicado ao assunto, explicando em detalhes por que não devemos comprar links, e recomendo a leitura.
Mas, em resumo, estes são os principais motivos para não comprar ou trocar links:
Mas, então, quais são as práticas de link building aceitáveis?
São todas aquelas que possam mostrar a qualidade do seu conteúdo e naturalmente levar os outros sites a reconhecerem sua autoridade ou relevância.
Estas são as principais:
A seguir, explico melhor cada uma dessas estratégias.
É a tentativa de fazer com que sites de grande repercussão e credibilidade, especialmente na imprensa, linkem para conteúdos divulgados na sua página, por meio de press releases ou contatos com os jornalistas.
Se o conteúdo que você produziu for relevante do ponto de vista jornalístico, dentro do noticiário, ele pode aparecer numa reportagem, por exemplo.
Por exemplo, o portal g1 fez um link para a página pessoal de um aventureiro profissional entrevistado em uma matéria, porque era jornalisticamente relevante. Com certeza isso ajudou a construir autoridade para aquele site.
Da mesma forma que você pode entrar em contato com a imprensa por meio de releases, você pode contatar outros sites ou blogs e pedir que linkem para o seu site em conteúdos em que o link possa ser útil.
Nesse caso, é fundamental que a linkagem faça sentido e realmente ajude o outro site. Por exemplo, você pode detectar que um post de um blog de saúde está com link quebrado e sugerir ao autor daquele blog para linkar para o seu site, que trata exatamente daquele estudo acadêmico sobre a importância da vacinação que ele está citando por lá.
Ou você pode perceber que um site está efetivamente citando a sua página, mas “se esqueceu” de pôr um link para ela. E perguntar ao administrador daquele site: “Será que não seria interessante acrescentar um link ali, para quem quiser se aprofundar? Afinal, você está citando minha página naquele post”.
Há quem chame essa estratégia, por si só, de “link building”. Embora, como vimos, a expressão funcione como guarda-chuva para muitas outras estratégias que fazem parte do processo de aquisição de backlinks.
É a estratégia de publicar conteúdos relevantes, de qualidade, originais, interessantes, enfim, que possam atrair leitores por si só, e ajudar a fidelizá-los àquela página.
Se o conteúdo é tudo isso, é natural que ele passe a ser citado em outras páginas, inclusive com links.
São conteúdos ainda mais “ricos” que os citados no item anterior. Por exemplo, pesquisas de mercado ou ebooks.
Por sua complexidade, envolvem um trabalho muito maior de produção, mas também têm possibilidade de gerar muito mais interesse na web – e leads!
Eu já citei isso nos dois últimos itens, mas vale um à parte só para o conteúdo de qualidade.
Porque, independentemente de o seu conteúdo ser voltado para a finalidade do marketing – ou ser noticioso ou ser puro entretenimento ou ser um blog que é mero hobby de alguém –, enfim, seja qual for o objetivo final do seu conteúdo, ele só vai conseguir ser citado e linkado por aí se for realmente bom.
Simples assim.
Você não vai colocar no seu Twitter ou Instagram um link para uma página ruim.
O que a gente quer compartilhar, espalhar, citar, referenciar, linkar em nossos blogs e sites é aquilo que achamos que vale a pena ser visto pelos outros.
Invista em qualidade real – bom texto, boas fontes, ineditismo, originalidade, acurácia, design agradável, enfim, boa experiência para o usuário – e as chances de você ver seu conteúdo “bombando” aumentarão muito.
Inclusive pelo tráfego orgânico que vai chegar via Google, principalmente se o bom conteúdo for também trabalhado com boas práticas de SEO.
Você pode até se surpreender um belo dia ao fazer uma busca e encontrar um post do seu blog na posição zero do ranking.
Este é um dos pilares do jornalismo. As pessoas querem não apenas ler conteúdos de qualidade, bem apurados, de fontes confiáveis, mas também lê-las em primeira mão.
Se for um assunto que as interessa, querem ficar sabendo sobre ele rapidamente.
E não é preciso ser um grande portal de notícias para trabalhar com esse pilar. Um blog que sempre cobre cinema não pode deixar de divulgar os indicados ao Oscar assim que eles são anunciados, por exemplo.
Isso não só engaja os leitores, mas também atrai outros interessados pelo assunto – e faz com que aquele blog seja referência no nicho, tendo os links quentes compartilhados nas redes sociais, pelo WhatsApp, ou em outros sites.
É a prática de convidar autores de outros blogs ou páginas para escreverem na sua página. E vice-versa.
Ao escrever na página de outra pessoa, você pode colocar um link para o seu site, ajudando o internauta a te conhecer melhor (o que aumenta a visibilidade da sua marca) e conferindo mais autoridade à sua página.
Quando um expert em algum assunto é entrevistado para tratar de algum tema em um site ou blog, isso gera autoridade de duas formas:
Assim como no caso do guest post, é uma via de mão dupla: todos ganham quando podem se referenciar na internet. Principalmente o leitor, que tem a chance de ler mais a respeito de algum assunto que tenha despertado seu interesse e curiosidade.
Vale dizer que, por trás de todas essas estratégias, existe uma palavrinha mágica: networking.
Se você tem uma rede de contatos sólida, ainda que virtual, aumentam muito as chances de você (ou seu site) ser lembrado quando seu campo de conhecimento estiver em pauta.
Por exemplo, tenho certeza que agora você já vai se lembrar rapidinho da Prosperidade Conteúdos sempre que quiser se inteirar mais sobre marketing de conteúdo ou SEO ;)
Aliás, se estiver pensando em implementar uma estratégia de SEO eficaz, principalmente focada no pilar da qualidade dos conteúdos, entre em contato com nossos especialistas para trocar uma ideia a respeito.