O redator de conteúdo é um dos profissionais mais importantes de uma equipe de marketing.
Ele está para uma agência assim como o repórter está para um jornal.
É esse profissional que cria as mensagens que são disparadas em direção ao público-alvo da empresa – seus atuais, potenciais e futuros clientes.
Mas como contratar o melhor “mensageiro”? Quais habilidades ele deve ter? Este artigo vai trazer algumas sugestões valiosas para ajudar nesse processo.
O redator de conteúdo é o profissional que é capacitado para escrever conteúdos em seus diversos formatos:
Para produzir esses conteúdos, o redator normalmente recebe um briefing, que traz os principais aspectos que devem ser abordados pelo texto, além de outras questões, como referências, palavras-chave que devem ser usadas, se o artigo é de topo, meio ou fundo de funil, quais os objetivos do texto etc.
O redator deve ter boa capacidade de apuração das informações, por meio de fontes confiáveis, de fazer análise e checagem de dados, além de ter bom texto – com tudo isso, a qualidade final do conteúdo é garantida.
Também é esperado que o redator que atua com marketing de conteúdo digital tenha conhecimentos de SEO, para pensar em um texto que possa ser bem ranqueado pelos mecanismos de busca, como o Google, e alcance bom tráfego orgânico, ou seja, possa ser lido pelo máximo possível de pessoas.
Esses conhecimentos vão permitir que o redator também possa fazer otimizações nos conteúdos já publicados, que é outra de suas atribuições.
Diante dessas tarefas que o redator de conteúdo precisa desenvolver, detalhadas no tópico anterior, estas são qualidades importantes para quem quiser ocupar a esta função:
Normalmente, o profissional que atua como redator de conteúdo é graduado em jornalismo, marketing, publicidade e propaganda e cursos correlatos – estes geralmente ligados à área de comunicação social.
É desejável que, além da graduação, os profissionais também tenham certificações mais voltadas para as áreas de marketing de conteúdo e SEO – que existem aos montes nos formatos de curta duração, em cursos de extensão e também em pós-graduações para quem quiser se aprofundar.
Além disso, uma especialização em alguma área de conhecimento fora da comunicação (por exemplo: economia, políticas públicas, inteligência artificial etc) também poderá ser considerada um diferencial, como veremos no tópico seguinte.
Tendo em mente o perfil desse profissional, suas habilidades desejáveis e as qualidades e requisitos esperados para o cargo, você agora está mais preparado para contratar um bom redator de conteúdo para sua empresa.
Para ajudar nesse processo, vale a pena seguir estas 6 dicas:
A seguir, detalho um pouco mais cada uma dessas recomendações.
1. Defina seus objetivos
Antes de pensar no perfil do profissional que vai te atender, é preciso entender quais os objetivos da sua empresa.
É importante ter tudo isso em mente, porque um profissional dedicado a criar stories para uma conta de Instagram tem um perfil completamente diferente do que faz textos de 3 mil palavras para um blog sobre cursos de pós-graduação, por exemplo.
Claro que todos os bons redatores devem estar aptos a fazer as duas coisas, mas, ao saber exatamente o que você quer e precisa, mais fácil será encontrar aquele que tem uma experiência mais próxima dos seus objetivos.
Já sabe qual é o perfil que vai atender melhor? Então busque referências no mercado.
O LinkedIn é uma excelente ferramenta para isso: lá é possível encontrar profissionais que estão inclusive bem empregados, mas que informam para recrutadores estarem disponíveis para ouvir novas propostas.
Veja o que está sendo produzido pela concorrência, navegue pela internet para identificar os melhores conteúdos, tente descobrir quem está por trás deles.
Quando tiver nomes, procure conversar com pessoas que possam conhecê-los, para saber mais sobre seu perfil, suas qualidades e defeitos, suas soft skills.
É muito comum uma agência de marketing de conteúdo buscar profissionais apenas entre outras agências, ou entre aqueles que sempre tiveram experiências nesse nicho.
Mas vale a pena ampliar o olhar. Jornalistas que sempre trabalharam em redações de veículos de imprensa, que nunca tiveram experiência com marketing de conteúdo ou com SEO, também podem ser excelentes opções para atuar em agências, por exemplo.
Isso porque eles geralmente:
Um curso de curta duração sobre marketing de conteúdo e SEO, como já citamos, pode ajudar nesse aprendizado mais prático que a falta de experiência de trabalho em agência compromete.
Mas esses profissionais encontrados “fora da caixinha” muitas vezes podem agregar muito com a parte que mais interessa, que é o domínio da produção de um conteúdo de qualidade.
Se a sua empresa ou agência vai produzir conteúdo mais focado em um tema específico, vale a pena contratar um redator especialista naquele tema, que estudou, trabalhou com ele ou tem alguma afinidade que o aproxime do assunto.
Nesse caso, às vezes vale a pena inclusive ampliar ainda mais o olhar para outros profissionais, fora da comunicação.
Um exemplo: atuei brevemente em uma revista especializada em pecuária leiteira. Uma das profissionais que tinha o melhor texto lá dentro era graduada (e pós-graduada) em medicina veterinária, não em jornalismo.
Nesse caso, ela dominava tecnicamente um assunto que é extremamente delicado e, ainda, como um diferencial, possuía um texto bom de ler, fluido e interessante, inclusive para os leigos.
Nem sempre haverá esse tipo de especialista, com esse nível de especialização, disponível no mercado e com habilidade e interesse para atuar numa área que é mais de divulgação do que em sua formação propriamente dita.
Mas, se encontrar alguém assim, considere contratá-lo.
E, claro, há ainda os profissionais formados em jornalismo, por exemplo, mas que atuaram por um tempo na cobertura de um assunto, ou fizeram cursos sobre aquele determinado tema, que já o capacitam mais para escrever a respeito.
Por exemplo, se sua empresa é do setor financeiro e vai produzir conteúdos sobre economia, o jornalista que trabalhou muitos anos em cadernos ou em veículos especializados de economia pode funcionar como um redator especialista.
Se a especialização for um diferencial importante para sua empresa, vale a pena pesquisar no mercado alguém com essa qualidade extra.
Uma vez encontrados os profissionais que poderão atender ao perfil que você espera, verifique o portfólio daqueles candidatos, para ver, na prática, o que eles já produziram.
Muitos currículos são lindos na teoria, mas, na prática, a pessoa demonstra grande inexperiência em alguma coisa que é crucial para sua empresa.
O portfólio é a vitrine daquela pessoa, com seus trabalhos expostos. Geralmente o candidato já escolhe os melhores para exibir, então, se eles não te agradarem muito, é um sinal de alerta. Talvez não seja o redator ideal que você procura.
Se o portfólio não conseguir demonstrar muito bem as habilidades daquele candidato, talvez valha a pena fazer um processo seletivo, um teste.
De todo modo, o momento da entrevista será definidor, inclusive para confrontar suas dúvidas e alinhar as expectativas.
Não adianta contratar o melhor redator de conteúdo do mercado, com o texto excelente e super especializado na área da sua empresa, se ele não souber se relacionar com os outros colegas, se não tiver ética, empatia, se não conseguir atuar em equipe, não tiver flexibilidade, se for desorganizado.
Um trabalho de redação de conteúdo nunca é um trabalho solitário: o conteúdo feito pelo redator também vai passar pelas mãos do designer, de um revisor ou editor – antes vai ter passado pelas mãos de algum profissional que criou aquele briefing etc.
Há uma grande equipe por trás de cada conteúdo que vai ao ar.
Por isso, saber trabalhar em equipe é fundamental. Assim como as outras soft skills que já listamos acima.
Mas como saber se um candidato será um bom colega de trabalho? A melhor forma é aquela citada no item 2: tentando falar com conhecidos em comum, para se aprofundar sobre o perfil daquele profissional.
E pela entrevista de emprego também é possível descobrir bastante sobre as características de uma pessoa. Basta saber perguntar – e ouvir com atenção.
Esse tipo de pergunta traz algumas luzes sobre os pensamentos da pessoa, ainda que nem todos sejam totalmente sinceros durante as entrevistas de emprego – o que também é um erro, porque as mentiras logo se revelam no relacionamento diário.
Se a entrevista não for presencial, dê preferência aos vídeos, para ser possível observar a comunicação não verbal do candidato, que também pode dizer muito sobre ele ou ela.
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