Existem diversas ferramentas que auxiliam na execução de uma estratégia de marketing de conteúdo. Uma delas é a matriz de conteúdo.
Trata-se de um valioso recurso que auxilia em diferentes etapas do planejamento de campanhas.
Ao criá-la, os processos de criação e auditoria de conteúdo tornam-se mais ágeis e eficientes.
Isso porque auxilia na definição de formatos, tipos e objetivos, facilitando a vida de estrategistas, produtores e analistas de métricas.
Se você ficou interessado no assunto, continue a leitura. No texto a seguir, saiba o que é, qual é a importância e como criar uma matriz de conteúdo.
Por que é importante utilizar uma matriz de conteúdo?
A utilização da matriz de conteúdo é importante para auxiliar na tomada de decisões estratégicas relacionadas à produção de conteúdo, auxiliando em ações como:
- Identificação de oportunidades
- Auditoria e otimização de conteúdo
- Desenvolvimento de funil de vendas
- Obtenção de ideias
- Definição de tipos e formatos de conteúdo.
O que é uma matriz de conteúdo?
Matriz de conteúdo é uma ferramenta de análise de conteúdo que facilita na identificação de pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades em uma estratégia de marketing de conteúdo. Ou seja, facilita o processo de tomada de decisões.
Em aliança com outras ferramentas como o plano de conteúdo e o calendário de conteúdo, funciona como um instrumento de organização.
Sua principal função é trazer uma representação visual do que deve ser priorizado no momento da elaboração de ações estratégicas. De fato, a matriz de conteúdo serve como base para a criação dos outros dois documentos citados.
Existem diferentes modelos de matrizes, que podem avaliar ações em canais individuais, formatos ou concorrentes, por exemplo.
Ou seja, é um elemento dinâmico que pode ser aplicado em diferentes atividades (e para objetivos diversos).
Para facilitar o entendimento, vamos, primeiro, observar um modelo simples, criado pela agência Orbit Media, o qual nomeia Matriz de Performance de Conteúdo.
Como você pode ver, uma matriz é uma tabela dividida por linhas e colunas que, nesse caso, resulta em quatro quadrantes.
Além disso, são definidos dois eixos que representam critérios: tráfego e engajamento.
Aqui não há muito mistério:
- Quando um conteúdo tem alto tráfego e baixo engajamento, aprimore
- Quando um conteúdo tem alto tráfego e alto engajamento, mantenha
- Quando um conteúdo tem baixo tráfego e baixo engajamento, exclua
- Quando um conteúdo tem baixo tráfego e alto engajamento, divulgue
Agora vamos avaliar um modelo com mais elementos, a Matriz do Marketing de Conteúdo desenvolvida pela consultoria digital Smart Insights, um dos mais populares.
Essa matriz é focada em formatos de conteúdo para utilização em diferentes etapas do funil de vendas.
Nesse caso, a linha horizontal mostra quais deles auxiliam no reconhecimento (awareness) e quais devem ser utilizados em um momento mais próximo à compra (purchase). Em outras palavras, no topo, meio ou fundo do do funil.
Quanto mais à esquerda do gráfico, maior a distância da conversão. Por exemplo:
- Topo de funil: Artigos, guias , infográficos, quizzes, conteúdo viral
- Meio de funil: Notícias, widgets, relatórios, demonstrações, relatórios e white papers
- Fundo de funil: depoimentos de celebridades, avaliações, estudos de caso, planilhas de dados e guias de preço, calculadoras
Repare que a linha vertical diz respeito a outros critérios, avaliando quais formatos impactam o lado emocional ou racional do consumidor.
Assim, são definidos os quatro quadrantes para diferentes objetivos de marketing de conteúdo:
- Entreter
- Inspirar
- Educar
- Convencer
A Matriz de Tipos de Conteúdo criada pela Moz, por outro lado, tem como função definir conteúdos de acordo seu impacto em diferentes etapas do funil e dificuldade de produção.
Assim, conteúdos como notícias e artigos, imagens e social posts são considerados regulares, pois exigem menos esforços para serem produzidos. Ou seja, são criados recorrentemente.
Já eventos, pesquisas de mercado e conteúdos interativos possuem um maior nível de complexidade na confecção e, portanto, considerados “big bang content”, desenvolvidos em ocasiões pontuais.
Outro modelo interessante é o do Search Engine Journal, criado nos moldes de planilha.
Ela define um público-alvo (donos de pequenos negócios), seus problemas (pain points) e soluções (solution).
Por fim, aponta possíveis conteúdos que podem auxiliar na etapa do reconhecimento do problema. Esse tipo de matriz pode ser utilizado para diferentes personas e estágios do funil.
As matrizes de conteúdo podem ser utilizadas para canais específicos. No exemplo abaixo, criado pela ilustradora Emma Rose, o foco são os blog posts.
Por meio de sua matriz de conteúdo, ela define quais são as prioridades de acordo com o objetivo.
Por exemplo, para conquistar tráfego orgânico, os heading tags e outros elementos semânticos de HTML têm alta prioridade.
Já para gerar leads com conteúdos fechados (como ebooks e webinários), não há necessidade de aplicação de SEO, classificando a ação com baixa prioridade.
A matriz de conteúdo é um recurso que pode auxiliar muito a direcionar as ações de marketing da sua equipe.
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