A era digital trouxe um paradoxo evidente: há mais informações disponíveis do que nunca, mas a relevância se tornou um ativo escasso. O público está cercado por anúncios, conteúdos automatizados por inteligência artificial e estratégias de marketing que disputam sua atenção a qualquer custo.
Por isso, nem toda comunicação gera impacto real. Em um cenário saturado, marcas que ignoram a construção de autoridade por meio de conteúdo relevante perdem espaço para concorrentes que compreendem essa dinâmica.
Mais do que um canal de atração, o conteúdo de qualidade virou um pilar estratégico para empresas que buscam crescimento sustentável. A capacidade de produzir materiais informativos, úteis e alinhados às necessidades do público diferencia marcas que constroem relacionamentos duradouros daquelas que competem apenas pelo menor preço.
Ao se posicionar como brand publisher, uma empresa não apenas vende produtos ou serviços, mas molda narrativas, educa o mercado e estabelece um vínculo de confiança com seus consumidores. Investir nessa estratégia é fundamental para o sucesso dos negócios atualmente, como mostra o estudo "Edelman Trust Barometer 2023: o colapso do funil de compra":
A confiança se tornou um dos fatores mais determinantes na decisão de compra e superou até mesmo a influência direta da publicidade tradicional. Se a lealdade e a predisposição do público a pagar mais por produtos de uma marca confiável têm ligação direta com a confiança, o conteúdo segue como um dos ativos mais valiosos para qualquer estratégia de marketing em 2025.
O público não procura apenas produtos ou serviços. Ele busca conexão, transparência e experiências personalizadas. Esse movimento tem sido impulsionado pela Geração Z, que não apenas consome de forma mais consciente, mas também influencia diretamente como outras gerações tomam decisões de compra. De acordo com o estudo "Edelman Trust Barometer 2023", publicado no em 2024:
Além da mudança de comportamento, a forma como os consumidores buscam informações também passou por uma transformação significativa, já que as ferramentas de inteligência artificial generativa alteraram os hábitos de pesquisa na internet.
Um levantamento da Ipsos, encomendado pelo Google e divulgado em outubro de 2024, revelou que 54% dos brasileiros entrevistados utilizam plataformas como ChatGPT, Gemini ou Claude para realizar buscas, obter recomendações e para redigir e-mails e textos. O estudo foi conduzido em 21 países, com mais de 21.000 entrevistados, o que reforça que a adoção dessas tecnologias já se consolidou.
Essa realidade impõe um novo desafio para as marcas: estar presente onde o consumidor busca respostas. Não basta depender exclusivamente do SEO tradicional ou de campanhas publicitárias. Empresas que dominam a produção de conteúdos valiosos, que resolvem dúvidas e educam seu público, aumentam exponencialmente suas chances de serem reconhecidas como referências e, consequentemente, apresentadas como respostas pelas ferramentas de IA.
O conceito de brand publishing redefine a maneira como empresas se comunicam com seus públicos. Em vez de apenas anunciar produtos ou serviços, marcas que adotam essa abordagem assumem um papel ativo na criação e distribuição de conteúdo. Assim, transformam-se em fontes confiáveis de informação e referência no mercado.
O modelo tradicional de marketing, baseado exclusivamente em publicidade e campanhas pagas, não se mostra mais suficiente para estabelecer conexões autênticas com os consumidores. O público busca por marcas que ofereçam mais do que simples transações comerciais. Ele valoriza insights, conteúdos educativos e um alinhamento genuíno com seus valores.
Nesse contexto, empresas que adotam estratégia de brand publishing deixam de depender exclusivamente da mídia tradicional ou de terceiros para construir sua presença digital. Assim, assumem o controle da própria narrativa e criam plataformas de conteúdo que geram impacto real.
Uma brand publisher, em vez de tratar o conteúdo como um suporte para campanhas publicitárias, opera como um veículo de mídia segmentado, com uma produção contínua e estratégica de materiais informativos, educativos e inspiradores.
O diferencial das brand publishers está na capacidade de gerar valor antes mesmo de vender um produto. Elas constroem audiências e cultivam relacionamentos por meio de um ecossistema de conteúdos que responde a dúvidas, antecipa tendências e fortalece a credibilidade da marca.
Marcas famosas ao redor do mundo adotaram a estratégia de brand publishing como forma de se conectar com seu público. Entre as quais podemos mencionar a Airbnb, que produz uma revista digital chamada Airbnbmag. Com essa publicação, os leitores podem ver guias de viagem e histórias do mundo todo.
Outra de destaque é a Red Bull, que construiu sua própria empresa de mídia, a Red Bull Media House, com filmes, programas de TV e documentários.
No Brasil, é válido citarmos a B3, bolsa de valores do Brasil, com o Bora Investir, um hub de conteúdos proprietários que conta com o apoio da Prosperidade Conteúdos e traz notícias relevantes sobre economia, finanças e dicas de como investir melhor.
Todos esses são projetos bem-sucedidos de empresas que já entenderam a importância de criar conteúdo relevante como forma de refletir seus valores para dialogar com os interesses de seus públicos e de construir uma base de seguidores leais. Os resultados desse investimento são acompanhados a longo prazo por meio de clientes que confiam e defendem suas marcas.
Muitos gestores de marketing ainda veem as redes sociais como o principal canal de distribuição de conteúdo. De fato, essas plataformas têm um papel fundamental na amplificação do alcance, mas há um problema: elas são terrenos alugados.
A qualquer momento, algoritmos mudam (não que isso não aconteça no Google), contas são suspensas e políticas de plataforma sofrem alterações. As crises recentes que envolveram o bloqueio do X (antigo Twitter) no Brasil e o banimento do TikTok nos EUA deixam claro que depender exclusivamente dessas mídias representa um risco significativo para marcas que não possuem um canal próprio de comunicação.
Para garantir uma presença digital robusta e independente, empresas que adotam a estratégia de brand publishing precisam construir ativos próprios de conteúdo. Entre os quais estão blogs e hubs de conteúdo.
O blog continua sendo uma das plataformas mais eficientes para educar o público, atrair tráfego qualificado e consolidar autoridade no mercado. Apesar da crença equivocada de que ele se tornou irrelevante, esse canal oferece algo que as redes sociais não conseguem: controle total sobre o conteúdo, sem depender de terceiros para garantir alcance e permanência da informação.
Já o hub de conteúdo vai além ao criar um espaço digital onde a marca centraliza materiais relevantes para sua audiência. Esse meio pode reunir artigos, vídeos, ebooks, cases, infográficos e newsletters, para oferecer uma experiência mais completa para o público e incentivá-lo a permanecer no site da empresa.
Depois de estabelecer esses canais próprios, algumas práticas se tornam essenciais para garantir que a estratégia de brand publishing gere resultados concretos:
A produção de conteúdo não pode se limitar apenas ao branded content. Empresas que realmente dominam o brand publishing entendem a necessidade de investir em conteúdo unbranded, ou seja, materiais que educam e informam o público sem promover diretamente a marca.
Muitos consumidores evitam conteúdos publicitários ou mensagens claramente promocionais. Quando uma empresa produz materiais imparciais e educativos, com informações amplamente relevantes para o mercado, posiciona-se como referência no setor sem precisar mencionar seus produtos diretamente.
Além disso, o conteúdo unbranded fortalece o funil de atração. Ao criar artigos, pesquisas e materiais informativos que abordam desafios do público, sem foco comercial imediato, a marca atrai potenciais clientes de forma orgânica e constrói um relacionamento mais sólido.
Criar conteúdo sem a presença explícita da marca pode ser tão desafiador quanto desenvolver materiais com branding evidente. No entanto, há metodologias e estratégias que se adaptam às necessidades específicas de cada negócio.
Contudo, o excesso de demandas nos times internos frequentemente inviabiliza a gestão eficiente de hubs de conteúdo. Para marcas que desejam se posicionar como branded publishers sem comprometer sua operação, a parceria com uma agência especializada representa um caminho estratégico.
A Prosperidade Conteúdos se destaca pela experiência da equipe e por uma metodologia orientada por dados, o que resulta em cases de sucesso para grandes marcas. O time de redação reúne jornalistas experientes, com passagens por veículos de prestígio e uma expertise diferenciada na produção de conteúdo relevante e de alta performance.
Nosso compromisso vai além das boas práticas de SEO. Criamos conteúdos que priorizam qualidade, credibilidade e alinhamento com o público-alvo. Na Prosperidade, cada entrega passa por uma análise rigorosa de dados, o que assegura impacto real e resultados concretos.
Nossa metodologia abrange sete etapas, desde a análise do negócio até a mensuração dos resultados. Enquanto muitas agências ignoram o planejamento estratégico, estruturamos nossas ações com base no estudo aprofundado das personas e do comportamento do consumidor, o que garante decisões assertivas e eficazes.
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