Texto SEO x ‘normal’: por que conteúdos precisam fugir dessa distinção

Sim, o ano é 2024 e ainda pairam dúvidas em clientes e redatores/jornalistas a respeito do que seria um bom conteúdo na internet: o bem escrito, chamado por alguns de “normal”, ou aquele otimizado com palavras-chave, considerado por outros como “cheio de repetições”?

A verdade é que a internet está repleta de conteúdos e nem todos são criados da mesma maneira.

Enquanto muitas vezes o “texto normal” é feito com foco na experiência de leitura e no fluxo narrativo, o texto SEO é estruturado para melhorar o ranqueamento nos motores de busca, como o Google. Mas será que é possível criar um conteúdo que agrade tanto aos leitores quanto aos algoritmos de pesquisa?

Usei aspas para me referir ao texto “normal”, porque na verdade essa diferenciação nem deveria existir em pleno 2024. Jornais, por exemplo, não sobreviverão sem utilizar técnicas de SEO, assim como as marcas não terão destaque com conteúdo otimizado, mas de baixa qualidade.

A ideia aqui é mostrar que um bom conteúdo hoje também precisa ser otimizado para performar bem (de que adianta não chegar ao público-alvo?) e que um texto sem qualidade, mas otimizado, também está fadado ao fracasso.

Google EEAT: a importância da união entre conteúdo SEO e qualidade

A confusão que gera essa ilusória divisão entre “bons textos” e “textos SEO” ainda se dá porque, antes, o Google priorizava apenas a relevância das palavras-chave (repetições desnecessárias eram comuns) e a quantidade de backlinks. 

Com o passar do tempo, o algoritmo ficou mais sofisticado e passou a valorizar outros critérios para classificar conteúdos, como o conceito de EEAT: Expertise, Experience, Authoritativeness and Trustworthiness (Especialização, Experiência Autoridade e Confiabilidade).

O Google EEAT avalia a credibilidade e a qualidade do conteúdo com base nestes quatro pilares:

1. Experience (Experiência): o autor demonstra experiência prática no assunto abordado?
2. Expertise (Especialização): o autor possui conhecimento técnico ou acadêmico sobre o tema?
3. Authoritativeness (Autoridade): a página ou site é reconhecido como uma fonte confiável?
4. Trustworthiness (Confiabilidade): o site e o autor possuem uma boa reputação e fornecem informações precisas?

Um texto SEO que não respeita esses pilares perde pontos, pois, mesmo que seja otimizado tecnicamente, ele não passará a confiança necessária para um bom ranqueamento. Por isso, a qualidade deve vir em primeiro lugar, mas SEMPRE seguida da otimização — escrever para pessoas, não para robôs, mas sem se esquecer deles, ok?

Um bom conteúdo precisa de SEO?

Já tendo em mente que um bom texto parte do pressuposto de ser escrito com qualidade, é preciso pensar em como potencializar a performance desse conteúdo de forma orgânica. E isso deve vir antes mesmo de as primeiras palavras se encontrarem com o “papel” (com o DOC, o WORD ou o publicador).

O conteúdo precisa ser planejado para cumprir dois objetivos: fornecer informações valiosas ao leitor e, ao mesmo tempo, ser rastreável e indexável pelos motores de busca. Para isso, devemos seguir certas diretrizes, como:

1. Uso estratégico de palavras-chave: palavras-chave principais e relacionadas devem ser distribuídas de forma natural (este é um segredo valioso) ao longo do texto.
2. Meta descrições e tags: criar títulos e meta descrições que chamem a atenção e incorporem termos de busca.
3. Estrutura clara: utilização de cabeçalhos - ou heading tags, como H1, H2, H3… -  para organizar as informações, o que torna o conteúdo mais fácil de ser lido por humanos e escaneado pelos bots.
4. Links internos e externos: conectar o conteúdo a outras partes do site (links internos) e a fontes externas (links externos) relevantes.
5. Legibilidade e formatação: uso de listas, parágrafos curtos e negritos para destacar pontos importantes.

Dessa forma, o conteúdo tem maiores chances de visibilidade nos resultados de busca e, consequentemente, de atrair mais tráfego qualificado para o site.

O que fazer para ter um conteúdo de qualidade e otimizado?

Não há mais espaço para esse tipo de divisão, se você realmente quiser produzir conteúdos que se destaquem. Sem qualidade, a produção perde credibilidade; sem SEO, o material pode ter sérias dificuldades em alcançar o público certo.

Portanto, o segredo está em balancear as práticas. O objetivo deve ser sempre construir conteúdos que engajem tanto o público-alvo quanto os algoritmos, em busca de gerar resultados sólidos para a marca. 

Para isso, é necessário adotar uma abordagem holística, focada na experiência do usuário, na qualidade e na otimização técnica, para garantir que a produção atinja seu potencial máximo, tanto em valor informativo quanto em visibilidade orgânica.

Parece desafiador, né? Mas com a parceria certa, com estratégia e performance, isso se torna possível.

A Prosperidade Conteúdos tem sete anos no mercado e se destaca pela qualificação de sua equipe e pela metodologia própria, que transformam nossos projetos em cases de sucesso para grandes marcas. Já os profissionais de redação são jornalistas experientes, com passagens por veículos renomados e com uma expertise diferenciada na produção de conteúdo relevante e de alta performance.

Nosso foco principal é criar conteúdos que vão além das boas práticas de SEO, priorizando a qualidade, a credibilidade das informações e a adequação ao público-alvo. 

A Prosperidade não trabalha apenas com a produção de textos. Aqui, cada material é desenvolvido com uma análise detalhada de dados para garantir que as entregas tenham impacto e gerem resultados reais para os nossos clientes.

Além da qualidade do time, a metodologia da Prosperidade passa por sete etapas – desde a análise de negócio até a mensuração de resultados. Ao contrário de outras agências que ignoram o planejamento estratégico, nós nos baseamos em um profundo entendimento das personas e no comportamento do consumidor para definir estratégias assertivas e eficientes.

Essa abordagem garantiu crescimento significativo em tráfego orgânico e geração de leads qualificados para marcas como o Banco PAN e o Insper. 

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