Você com certeza já percebeu que uma simples pesquisa no Google pode gerar milhares de resultados.
Para exemplificar, fizemos a seguinte pergunta na pesquisa do principal buscador: “Quem é Elon Musk?”. Em 0,50 segundo, obtivemos, aproximadamente, 576.000.000 de links a respeito.
E, então, fica o questionamento: quais critérios são usados para estabelecer as páginas que surgirão primeiro?
Como se sabe, o grande foco do SEO é conseguir um bom posicionamento nos motores de busca. Mas não é tão simples assim. Com tantos conteúdos publicados, o Google tem estabelecido uma série de outros fatores de ranqueamento, que devem ser seguidos pelos profissionais de marketing de conteúdo.
Alguns deles já são bem conhecidos, como criar um título atrativo, o uso de palavras-chave, a produção de conteúdo de qualidade e a meta description, apenas para citar alguns.
No entanto, há muitos outros que também têm peso na hora de o Google ranquear as páginas e que merecem fazer parte da sua estratégia de conteúdo.
12 fatores de ranqueamento para dar um ‘up’ na sua estratégia
Confira, abaixo, alguns fatores menos populares, mas que podem fazer diferença na hora de posicionar páginas no topo dos mecanismos de busca:
1. Autoridade de domínio
O Domain Authority (autoridade de domínio, em português, é uma métrica criada pela plataforma Moz, que classifica a autoridade e relevância de um site para os resultados de pesquisa.
Quanto mais alta for a pontuação, maiores as chances de as páginas do domínio aparecerem na primeira página de resultados do Google.
2. Relevância dos links
Ter suas páginas linkadas em outros sites é um fator que mostra ao Google que o seu conteúdo tem valor. É importante que essas referências sejam feitas por endereços que tenham relação com o universo do seu negócio.
Por exemplo: não faz sentido um site focado em gastronomia inserir um link sobre mecânica automobilística. O Google está atento se essas referências acontecem por empresas que atuam em mercados complementares ao seu.
3. Tempo de permanência na página
Esse fator é referente ao tempo que um usuário permanece consumindo o conteúdo, o que é um sinal de que está sendo oferecida uma boa experiência para o visitante.
Quando o leitor sai da página em um tempo no qual não seria possível que ele lesse um artigo completo, o Google identifica que há algo ali que apresenta um problema, que pode ser o conteúdo em si ou o layout, por exemplo.
O melhor cenário possível é quando o leitor permanece por um bom tempo e ainda clica em links que o levam a outras páginas do domínio.
4. Velocidade de carregamento da página
Ninguém tem tempo a perder, então, qualquer segundo é valioso quando se trata de navegação na internet. Por isso, o ideal é que um site leve, no máximo, dois segundos para carregar.
Quando uma página demora para abrir com todos os seus elementos, o usuário pode abandoná-la, e o Google possivelmente entenderá que não está sendo oferecida uma boa experiência para ele.
5. Certificado SSL
SSL significa "Secure Sockets Layer". Este é um protocolo de segurança que autentica a identidade de um site e oferece uma conexão criptografada.
Cada vez mais, o Google tem priorizado a segurança de seus usuários, e esse certificado protege transações online e mantém privacidade de dados.
Para saber se um site é protegido, basta conferir se ao lado da URL tem um ícone de cadeado. Se tiver, pode navegar tranquilo e seguro.
6. Dados estruturados
Os dados estruturados são informações que possuem um formato padronizado e que descrevem o conteúdo. Eles servem para ajudar o algoritmo a entender o que a página contém.
Segundo as diretrizes do Google, o algoritmo pode usar esse conhecimento para exibir seu conteúdo de “modo útil e atraente nos resultados da pesquisa. Isso, por sua vez, pode ajudar você a atrair o tipo certo de cliente para seu negócio”.
7. Canonical
Os robôs do Google rastreiam um site procurando por páginas que vão ser exibidas na SERP e, a partir disso, determinam a URL principal de cada página.
E é um problema quando há uma variação de URLs que levam para o mesmo conteúdo ou para um bem semelhante. Nesses casos, o Googlebot vai escolher aquela que será a página canônica, ou seja, a que será rastreada com mais frequência.
Para definir uma página canônica, o Google leva em conta fatores como:
- a exibição da página por http ou https;
- a qualidade do conteúdo da página;
- a presença do URL em um sitemap.
Para evitar que o Google faça essa definição por conta própria, existe a canonical tag, que marca oficialmente uma página como canônica. Assim, não há o risco de as páginas secundárias concorrerem com a que você apontar como principal.
8. Tags WordPress
Quem utiliza o WordPress provavelmente conhece o plugin Yoast, que tem como foco a otimização de conteúdo dentro da plataforma.
Segundo o plugin, uma das formas de melhorar o SEO é relacionar um conteúdo a outro. Para isso, as tags são um recurso importante, pois criam grupos de artigos relacionados a um tema central.
9. Table of Contents
Quanto mais organizada e estruturada for uma página, melhores as chances dela ser bem posicionada no Google. O Table of Contents é um ótimo recurso para isso.
Trata- se de uma lista de títulos e descrições de um artigo, que aparece logo no início da página. Quando o usuário clica em um dos tópicos, ele é direcionado para a parte correspondente do texto.
10. Idade de domínio
O Google também leva em consideração a idade do domínio. Quanto mais antigo ele for, maior a chance de ter uma boa classificação, assim como também é maior a probabilidade de ter um número significativo de backlinks.
11. AMP
AMP (Accelerated Mobile Pages ou Páginas Aceleradas para Dispositivos Móveis) tem como função oferecer a melhor experiência mobile possível a seus usuários. Ele faz com que os conteúdos para dispositivos móveis sejam carregados rapidamente em todos os dispositivos.
De acordo com o SearchEngineLand, o tempo médio de carregamento para o conteúdo codificado por AMP é de 0,7 segundo.
12. Multimídia
Oferecer uma experiência completa para o usuário inclui disponibilizar diversos formatos multimídia para ele consumir o conteúdo. Por isso, faz diferença investir em imagens de qualidade, vídeos e infográficos.
Como o Google interpreta conteúdo multimídia por meio de texto, deve-se fazer uso do atributo alt, que é a descrição textual para imagens, para que ocorra a indexação.
Destacamos apenas alguns fatores, mas vale dizer que o Google tem sido cada vez mais criterioso na hora de ranquear as páginas. É necessário que profissionais de marketing digital estejam atentos a essas atualizações para otimizarem as estratégias de SEO.
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