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Busca Orgânica: como posicionar páginas no topo do Google

Busca Orgânica: como posicionar páginas no topo do Google

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Tempo de leitura: 8 min

08 de Fevereiro de 2022 | 13:30

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Escrito por: Lucas Amaral

A busca é um dos temas mais recorrentes quando o assunto é marketing de conteúdo. Afinal, é por meio dela que as empresas atraem completos desconhecidos para seus sites e blogs, gerando novas oportunidades de negócios. 

No entanto, não é nada fácil aparecer nos resultados gratuitos do Google. 

Na realidade, existe todo um setor na área de marketing voltado ao entendimento do algoritmo dos motores de pesquisa, conhecido como SEO (Search Engine Optimization ou, em português, Otimização para Mecanismos de Buscas). 

Em suma, trata-se de técnicas voltadas ao desempenho de páginas em plataformas como o Google e o Bing, responsáveis pela busca orgânica. 

No entanto, algumas pessoas ainda têm algumas dúvidas em relação ao assunto. Por exemplo: 

  • O que é a busca orgânica?
  • Quais são suas vantagens?
  • Como aparecer entre os resultados orgânicos?

Se esse é o seu caso, você chegou ao lugar certo. No texto a seguir, veja as respostas para todas essas perguntas e saiba outras informações essenciais sobre essa importante ferramenta de marketing. 

Afinal, o que é a busca orgânica?

Busca orgânica é o nome dado a uma pesquisa realizada por um usuário de internet em um mecanismo de buscas. Ou seja, ocorre quando uma pessoa com uma dúvida manifesta a intenção de solucioná-la por meio de ferramentas digitais. Assim, o algoritmo retorna ao pesquisador uma série de links, os resultados orgânicos

Você certamente já utilizou um desses dispositivos. Afinal, os mecanismos de buscas fazem parte do dia a dia da maior parte das pessoas. Tanto que, ao redor do mundo, a busca orgânica é responsável por 53% de todo o tráfego gerado na internet (BrightEdge Research, 2019).

No Brasil, os mais populares são o Google, o Yahoo e o Bing (Statista, 2021), mas existem outros ao redor do globo. 

A ordem dos resultados exibidos após a realização da pesquisa são ranqueados com base em uma série de fatores. Um dos principais é a intenção de busca, a qual é identificada pelo termo de busca (ou keyword) digitado na barra de pesquisas. 

A intenção de busca pode ser: 

  • Informacional: quando é identificada a intenção de procurar uma informação (ex.: “como limpar a piscina?”)
  • Navegacional: quando é identificada a intenção de procurar um site ou página específico (ex.: “Facebook” ou “Prefeitura de São Paulo”)
  • Transacional: quando é identificada a intenção de compra (ex.: “comprar suporte de notebook”)
  • Comercial: quando é identificada a intenção de investigação sobre produtos e serviços, anterior ao momento da compra (ex.: “melhores livros de ficção”).

Dependendo da intenção, a busca orgânica pode trazer resultados para diferentes features ou direcionar o usuário para páginas de blogs, sites, páginas de conversão etc. 

Para o marketing, a busca orgânica é um dos mais importantes recursos. Isso porque há somente uma outra maneira de aparecer nos resultados de pesquisa: por meio de anúncios. Em outras palavras, a busca paga. 

Qual é a diferença entre a busca orgânica e a busca paga?

Aos resultados que aparecem após uma pesquisa, damos o nome de resultados de busca, que compõem a SERP (Search Engine Result Pages). Eles se dividem entre resultados da busca paga e resultados da busca orgânica. 

Vale frisar, antes de mais nada, que utilizaremos o Google para os exemplos a seguir devido à sua popularidade. 

Print screen: resultados da busca paga

Resultados da busca paga

Os resultados da busca paga só aparecem quando há um anunciante para o termo pesquisado. Ou seja, quando uma empresa investiu em links patrocinados por meio do Google Ads e indicou como alvo a palavra-chave em questão. 

Na imagem acima, por exemplo, vemos que os resultados da  busca paga aparecem antes dos resultados orgânicos e são demarcados com uma etiqueta de anúncio. 

A organização desses links depende do valor aplicado pelo leilão aliado a outros fatores, como a qualidade da página de destino. 

Caso haja a detecção de intenção de busca transacional ou comercial, é possível que apareça um outro modelo de anúncios, mais voltado para vendas. 

Print screen: resultados da busca orgânica

Resultados de busca orgânica

Os resultados da busca orgânica aparecem na SERP logo após os resultados pagos. Quando os links patrocinados não correspondem a um termo para o qual há um anunciante, somente os resultados orgânicos são exibidos. 

Na imagem, o primeiro resultado não-pago está demarcado. Perceba que, diferentemente dos demais, ele não recebe a etiqueta de anúncio. 

Os resultados da busca orgânica podem vir em muitos outros formatos diferentes. 

Um deles é o snippet (ou trecho em destaque), também conhecido como posição zero do Google. Sua principal função é facilitar o acesso à informação quando há a intenção de busca informacional.

Prins screen: snippet de processos de marketing

Uma busca informacional leva o usuário a uma página de informações, normalmente oriunda de um blog corporativo

Outro modelo de resultado orgânico ocorre quando é identificada a intenção de busca navegacional de marca. Nesse caso, uma ficha é aberta com informações sobre a empresa e a página de destino é a página inicial do site oficial. 

Print screen: primeira página do Google para a busca "prosperidade conteúdos"Em alguns casos, inclusive, são utilizados os dados de navegação do usuário para indicar localidades próximas pelo Google Maps. 

Print screen: resultado de busca para "padaria"

Já quando ocorrem as intenções transacionais ou comerciais, o  mais provável é que os primeiros resultados levem o usuário a páginas de conversão, mesmo que não sejam anúncios. 

Print screen: resultado de busca para "batedeira"

Mas isso não é tudo. Há diversas outras funcionalidades entregues como resultados orgânicos. Inclusive ferramentas de utilidade para o usuário, como: 

  • Conversão de valores e medidas
  • Vídeos
  • Calculadora: auxilia na realização de cálculos
  • Hora: informa o horário exato
  • Previsão do tempo: informa a previsão do tempo 
  • Tradutor: traduz termos de idioma para idioma
  • Dicionário: informa o significado de determinado termo
  • Sintomas: informa os sintomas, causas e tratamentos.
  • E muito mais. 

Além disso, existem outras abas específicas voltadas a diferentes serventias, cada um com sua própria busca orgânica: 

  • Google Imagens
  • Google Notícias
  • Google Livros
  • Google Finanças
  • Google Voos.

Quais as vantagens de aparecer na busca orgânica?

Existem muitos benefícios para empresas que investem na busca orgânica. 

O primeiro e mais óbvio deles é o preço. 

Não é necessário investir diretamente em anúncios para aparecer como resultado da busca orgânica, pois os critérios avaliados são de qualidade das páginas e do texto. 

Outro ponto positivo da busca orgânica é que, ao investir em páginas voltadas à otimização para mecanismos de buscas, os resultados são perenes. 

Por outro lado, em campanhas de mídia paga, os links para as páginas só aparecem na busca paga enquanto perdurar o investimento. 

A credibilidade é mais uma vantagem da busca orgânica, já que os resultados não são influenciados por questões financeiras. 

Por fim, vale lembrar que existe a possibilidade de investimento na mídia paga simultaneamente aos esforços de SEO, extraindo o melhor de cada um dos canais. 

Como aparecer na busca orgânica?

Aparecer na busca orgânica não é uma tarefa fácil. 

A boa notícia é que há todo um campo do marketing voltado aos estudos de ranqueamento, o Search Engine Optimization (SEO). 

Portanto, para que os links para o seu site sejam exibidos em posições de prestígio na página de resultados, é preciso seguir as boas práticas determinadas pelo Google e outros buscadores. 

O mecanismo de pesquisa mais popular do mundo tem, inclusive, um guia com as diretrizes para otimização

A seguir, vamos mergulhar ainda mais fundo nesse universo e conhecer alguns dos principais fatores de ranqueamento. 

1. Palavras-chave

Palavra-chave (ou keyword) é o termo de pesquisa escolhido pelo usuário para sanar uma dúvida. 

Ao digitá-lo na barra de buscas do Google (ou outro motor de pesquisa), o algoritmo varre a internet em busca de páginas que correspondam ao termo. 

É por isso que tanto a escolha quanto a utilização da palavra-chave são fatores decisivos para um bom posicionamento. 

Para descobri-las, normalmente são utilizadas ferramentas de palavras-chave, como SEMRush, Moz ou Ahrefs. 

Já na aplicação, a keyword deve ser inserida em meio ao conteúdo com parcimônia em locais como URL, título, subtítulos, metatags, descrições de imagens etc. 

2. Velocidade de carregamento de página

Outro importante fator de ranqueamento é a velocidade de carregamento de página. 

Na verdade, qualquer elemento que influencie na experiência do usuário é muito valioso para a análise do Google. 

Quando o algoritmo realiza a varredura, até mesmo milésimos de segundo podem fazer toda a diferença para o ranqueamento. 

Existem muitos componentes que influenciam na velocidade de carregamento, que vão do servidor de hospedagem, passando pelo tamanho de imagens e quantidade de plugins em uma mesma página. 

3. Links de entrada

Os links de entrada são links posicionados em páginas externas que direcionam usuários diretamente para as páginas do seu site. 

Quando isso acontece, o Google entende que a página na qual o link se encontra confia na página de destino, repassando autoridade. 

Como consequência, links em páginas de grande autoridade têm maior peso para o algoritmo.

Existem, inclusive, métricas que avaliam a quantidade e a qualidade desses links. Elas recebem diferentes nomes de acordo com a plataforma escolhida, como Page Authority (Autoridade de Página) ou Authority Score (Pontuação de Autoridade). 

4. Responsividade

As páginas de um website devem performar em qualquer formato de tela. 

Na era digital, isso pode ser um desafio e tanto. 

Afinal, existem telas pequenas (como as de smartphones e smartwatches), médias (como tablets e notebooks) e grandes (como desktops e smartTVs).

Existem tecnologias que tornam as páginas acessíveis de qualquer dispositivo, algo que chamamos de design responsivo. Além disso, devem ter um layout personalizado e uma boa velocidade de carregamento em dispositivos fixos ou móveis. 

Isso é essencial para os motores de pesquisa. Afinal, o usuário deve ter uma boa experiência de navegação seja qual for o dispositivo utilizado. 

5. Segurança

Infelizmente, a internet é uma terra repleta de sites e ferramentas maliciosas, cuja função é espalhar vírus, malwares ou spams. 

Obviamente, os mecanismos de buscas não desejam divulgar essas páginas. 

Para isso existem alguns protocolos de segurança que confirmam a confiabilidade do site e indicam aos algoritmos que o usuário pode navegar pelas páginas sem problemas. 

Vale lembrar que existem, no mínimo, 200 fatores de ranqueamento que influenciam no posicionamento das páginas do Google. 

Além disso, ele sofre constantes atualizações. Portanto, é preciso manter-se atualizado pois a qualquer momento podem surgir novas recomendações. 

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