Cada vez mais as empresas veem no tráfego pago a solução para atrair visitantes para suas páginas.
Isso tem uma explicação.
A concorrência em fontes de tráfego orgânico (ou gratuito) cresce a cada dia.
Seja em feeds sociais ou mecanismos de busca, chegar ao usuário é uma tarefa árdua.
Afinal, são inúmeras marcas e pessoas disputando o mesmo espaço por meio de postagens e blogs corporativos.
E, para se destacar no ambiente online e estabelecer uma forte presença digital, muitas vezes é preciso recorrer a essa alternativa.
Se você tem dúvidas sobre o uso do tráfego pago, não se preocupe.
No texto a seguir, descubra como funciona, como fazer e conheça algumas das principais fontes desse formato de mídia.
Tráfego pago é o nome dado a todo o tráfego gerado por meio de pagamento na internet. Ou seja, visitantes que chegam a páginas de destino por meio de plataformas de mídia paga ou, como são conhecidos os anúncios clicáveis na web, os links patrocinados.
Esse tipo de publicidade online pode aparecer em diferentes formatos e normalmente são observados em redes sociais e mecanismos de buscas, embora também possam aparecer em plataformas de email, de comércio eletrônico etc.
Esse é um importante recurso para empresas, já que gera oportunidades de negócio na internet.
Para ter uma ideia, estratégias de PPC (ou seja, quando ocorre o pagamento por clique) gera um ROI (retorno sobre o investimento) de 200% em média (Wordlead, 2018).
Além disso, pode elevar o reconhecimento da marca em até 80% (Valve+Meter, 2020).
Não é à toa que 96% das marcas investem em anúncios, 74% afirmam que essa é uma de suas principais estratégias e 64% planejam aumentar o orçamento de marketing para ações de links patrocinados (PPC Protect, 2021).
“Mas, afinal, como funciona o tráfego pago?”, você deve estar se perguntando.
Para facilitar a compreensão, vamos recorrer a um exemplo.
Imagine que Luísa, uma advogada, navega pelo Facebook, observando as publicações de seus amigos e interagindo na rede social.
Em meio aos posts, ela observa um anúncio de um livro jurídico.
Nesse momento, ela acaba de ser alvo de uma campanha de mídia paga segmentada por profissão e, por isso, com alto poder de conversão.
Ao clicar no link do anúncio, é gerado o tráfego pago.
Alguns instantes depois, ao continuar sua jornada de navegação, Luísa acessa o Google e realiza uma busca para o termo “curso online de direito tributário”.
Na primeira página de resultados, as três primeiras indicações são anúncios segmentados por palavra-chave. Ou seja, são ativados mediante a pesquisa pelos termos determinados pelo anunciante.
Assim que Luísa clica em um desses links, ela é alvo de uma campanha em uma plataforma diferente.
Existem ainda outras configurações e modelos de geração de tráfego pago. A seguir, conheça alguns deles.
O remarketing (ou retargeting) ocorre quando um usuário que já visitou uma página — e portanto já mostrou interesse em um determinado produto — é impactado em um anúncio.
É muito comum em plataformas de ecommerce voltadas às conversões.
O CPC (custo por clique) é um formato de pagamento de anúncios na internet. Nele, o anunciante paga a cada vez que um usuário clica no anúncio.
Pode ser utilizado para levar usuários a páginas de conversão ou gerar tráfego para o blog, por exemplo.
O CPM (custo por mil) é um um formato de pagamento a cada mil impressões (ou visualizações) de um anúncio.
É muito comum a utilização desse formato em campanhas de branding, mas pode ser aplicado em outros casos.
A principal diferença entre o tráfego pago e o tráfego orgânico é justamente o método utilizado para conquistar visitantes.
No tráfego pago é necessário o dispêndio de recursos financeiros.
No tráfego orgânico, as visitas chegam de maneira natural, sem a necessidade de gastos com anúncios.
Contudo, podemos também verificar diferenças em algumas de suas características.
Os links patrocinados conquistam resultados mais rapidamente, mas os resultados cessam após o fim das campanhas.
Já os links orgânicos (ou não-pagos) são adquiridos mediante um longo período de investimento em ações em blogs corporativos — por meio do SEO —, redes sociais — por meio do engajamento — ou email marketing — por meio da aquisição de leads.
Apesar da baixa velocidade de aquisição, costumam gerar resultados permanentes.
A boa notícia é que não é necessário escolher entre o tráfego pago e o tráfego orgânico, já que servem como possibilidades complementares.
Existem muitas fontes de tráfego pago na web.
Elas variam de formato, modelo de pagamento ou preço por clique, por exemplo.
A seguir, conheça algumas das principais.
O tráfego pago no Google é patrocinado por meio da plataforma Google Ads.
Isso é válido para boa parte das ferramentas Google.
A mais popular delas é a rede de pesquisa, onde os anúncios são exibidos nos resultados da busca.
Há, também, a rede de display, formato no qual os links são mostrados nos mais de 2 milhões de sites parceiros do Google.
Outras opções são o Gmail, o Google Shopping e os mobile ads.
O tráfego pago no YouTube é, na maior parte das vezes, no formato de vídeo.
O YouTube também é uma ferramenta do Google, de modo que os investimentos também são realizados pelo Google Ads.
O investimento em tráfego pago no Facebook e Instagram é realizado por meio do Facebook Ads.
Essas plataformas são redes sociais e oferecem múltiplas funcionalidades, formatos, objetivos e locais de exibição dos anúncios.
Embora as fontes citadas sejam as mais comuns, existem muitas outras disponíveis para anunciantes. Por exemplo:
Lembre-se: no mundo digital, não há uma receita de bolo.
Por isso, antes de investir em tráfego pago, é necessário considerar as muitas peculiaridades do negócio, como público, orçamento e objetivos da campanha.
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