Growth Hacking. Um termo conhecido em algumas indústrias e pouco utilizado em outras. Mas, sem dúvidas, muito popular no mundo corporativo atualmente.
Vivemos na era da informação. Todos os dias o banco de dados mundial (Big Data) recolhe materiais, efetua pesquisas e realiza testes com os usuários da web.
Dentro das empresas, esses dados são utilizados para estruturar processos, compreender o comportamento do consumidor, realizar ações de marketing, além de outras ações em áreas nas quais é necessária a evolução.
Chegamos, assim, aos dois termos cujas traduções compõem a tática: crescimento e exploração (Growth e Hacking).
Ou seja, a arte de explorar e encontrar brechas, oportunidades e vantagens competitivas para o desenvolvimento de um negócio.
Se você quer saber mais sobre esse assunto, chegou ao lugar certo. No texto a seguir, descubra tudo sobre o conceito de Growth Hacking e como é aplicada a metodologia nas empresas.
Growth Hacking é um método aplicado no ambiente digital para encontrar atalhos (ou hacks) para o crescimento de um negócio. Por conta de sua inegável relação com o marketing, é também denominado Growth Marketing em alguns casos.
É muito comum a aplicação do Growth Hacking em áreas nas quais se exige o crescimento acelerado e escalável, especialmente no mundo das startups, que precisam justificar os investimentos e se estabelecer no mercado.
Em outras palavras, trata-se da exploração de novas táticas, recursos ou ideias que geram vantagem para a empresa em relação aos concorrentes, acelerando o desenvolvimento da marca e gerando economia de gastos.
Tudo isso, claro, é realizado por meio de testes contínuos, visando sempre o progresso de maneira exponencial.
O growth hacker é o profissional responsável pela aplicação do Growth Hacking nas empresas. É alguém que utiliza-se da tentativa e erro em seu cotidiano, avaliando os impactos de cada novo procedimento por meio de dados.
Com isso, é possível identificar o que deve permanecer como está, o que precisa ser mudado e o que deve ser excluído na estratégia digital.
Além disso, também define a hierarquia de priorização de ideias de modo analítico. Tudo isso de maneira repetitiva, visando a melhora gradual e constante em questões estratégicas, comerciais ou operacionais.
Por fim, o growth hacker é aquele que visualiza e interpreta os dados recolhidos de maneira geral com foco no ROI (Retorno Sobre o Investimento), maximizando a eficiência dos recursos disponíveis.
Embora seja observado com maior frequência em empresas embrionárias ou pequenos negócios, o Growth Hacking é um importante aliado para qualquer tipo de negócio.
Afinal, todo empreendimento precisa utilizar o máximo potencial dos recursos disponíveis, como pessoas, ferramentas ou processos.
Ou seja, funciona como uma bússola que comprova por meio dos números que a companhia segue o caminho certo com foco em performance.
O Growth Hacking parte da premissa de que pequenas mudanças, quando somadas, geram um grande impacto.
Para aplicá-lo, as empresas se utilizam de uma metodologia simples, mas holística, observando de perto a somatória de diversas alterações que, em conjunto, causam um efeito positivo.
Existem diferentes metodologias aplicáveis, mas todas elas seguem uma linha semelhante à descrita a seguir.
O primeiro passo consiste na identificação do problema. Ou seja, algo em que se espera uma evolução.
Na sequência, é hora de buscar soluções para o problema. Ou seja, ideias de como gerar melhorias. Ela precisa ter como foco uma única métrica.
Essa é uma etapa na qual são convidados profissionais de diferentes áreas para o brainstorm. O objetivo, em geral, é justamente coletar diferentes pontos para aplicá-los separadamente e avaliar qual deles tem o melhor desempenho.
Nesse caso, temos uma ideia simples e de fácil aplicação, que se juntará a outras com a mesma característica.
Isso nos leva a outra competência do Growth Hacking, que é avaliar o potencial de impacto, o quanto a ação influencia no âmbito geral – e sua dificuldade de implementação.
Na terceira fase é criado um documento chamado de modelo, alinhando o problema à expectativa de resolução. Ou seja, uma hipótese.
Nesse momento é desenhado um workflow, que estabelece quais serão os processos e os respectivos responsáveis pela execução, em ordem cronológica.
Perceba que este é um exemplo simplificado. Um modelo deve incluir outras variáveis, como prazos e as ferramentas que serão utilizadas.
Esse mesmo processo é replicado com outras ideias e hipóteses. Assim, a melhor delas é aplicada à rotina do marketing, garantindo o crescimento contínuo.
Ao aplicar o Growth Hacking em múltiplas vertentes e avaliar os dados recolhidos, tem-se a certeza de que as melhores decisões foram tomadas.
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