Afinal, sabemos que o usuário de internet consome conteúdo com frequência.
Seja para objetivos pessoais, profissionais ou qualquer outra motivação, a busca por informações é incessante.
Com isso, há a oportunidade de atrair potenciais clientes para as páginas de uma empresa e realizar vendas.
No entanto, muitas organizações encontram dificuldades na elaboração de um plano de marketing realmente eficiente.
Isso não chega a surpreender.
A execução de uma estratégia de conteúdo exige inteligência de negócio, sincronização de canais, produção recorrente, investimento e tempo.
Uma má execução representa desperdício de recursos valiosos para o negócio.
Quando isso acontece, gera dores de cabeça, principalmente para gerentes de marketing e donos de empresas.
Mas a verdade é que, quando bem aplicado, o marketing de conteúdo gera resultados duradouros.
Algumas perguntas vêm à mente, como:
Se você tem essas e outras dúvidas, chegou ao lugar certo.
A seguir, saiba como criar uma estratégia de conteúdo completa e organizar cada etapa do processo.
Estratégia de conteúdo é uma atividade de marketing que visa entregar conteúdo valioso ao usuário para aproximá-lo da empresa e, posteriormente, transformá-lo em um cliente. Para isso, são utilizados recursos como blog posts, ebooks, vídeos, entre outros.
Ou seja, tem como principal função atrair o consumidor por meio de uma abordagem amigável, se relacionar com ele, mostrar-se como uma autoridade no assunto de interesse e, finalmente, fechar um negócio.
Você deve estar se perguntando: “mas, afinal, por que essa estratégia é tão eficaz?”.
Isso ocorre por conta do comportamento do consumidor na internet.
Antigamente, as atividades publicitárias entregavam uma experiência cujo sentido era unilateral.
O processo de comunicação funcionava em uma lógica da empresa para o consumidor.
Por exemplo: ao observar um outdoor, assistir um comercial de TV ou ver um anúncio no jornal, uma pessoa atua apenas como receptor da mensagem.
Já na era digital, o usuário foi empoderado.
Ele participa ativamente do processo e escolhe quais mensagens receber, ignorar e absorver.
Assim, foram desenvolvidas técnicas para que o primeiro contato parta do próprio cliente.
O que nos leva ao marketing de conteúdo.
Hoje, o usuário frequentemente adentra o ambiente digital de um negócio em busca de informações.
Ele pesquisa, considera e interage antes de fechar um negócio.
É por isso que entregar valor antes mesmo do momento da compra se tornou essencial.
Seja por meio de redes sociais, mecanismos de buscas ou mensagens de email, as empresas aprenderam a se comunicar e estreitar os laços com o consumidor moderno.
No entanto, surgem alguns desafios como:
A resposta está na ponta da língua: por meio de uma estratégia de conteúdo.
“Com o advento da internet e a evolução constante do alcance e da velocidade dos serviços 3G e WIFi, as marcas ganharam a oportunidade e também a responsabilidade de se relacionarem direto com seus públicos de interesse. Dessa forma, o conteúdo se tornou a grande, mais moderna e eficiente moeda de troca na relação entre marcas e a sua audiência. No entanto, essa relação exige organização, processos e relevância, afinal a estratégia de conteúdo precisa endereçar as expectativas e necessidades da audiência sem abrir mão dos objetivos de negócios. É importante destacar que não existe uma única estratégia boa o suficiente para todas as empresas. Ajustes devem ser considerados conforme porte, modelo de negócios, mercado e indústria em que a empresa está inserida.” (Luiz Fernando Bernardo, co-fundador da Prosperidade Conteúdos)
Ou seja, não basta produzir e esperar que os clientes se aproximem.
É preciso aparecer nas plataformas digitais, entregar conteúdo de seu interesse e encantá-lo por meio de informações aplicáveis em seu dia a dia.
Os impactos de uma boa estratégia de conteúdo levam tempo para serem sentidos.
Por outro lado, mantêm-se por um longo tempo, já que a fidelização é outra característica do marketing de conteúdo.
Tudo isso é realizado por meio de ações inteligentes que levam em conta experiência de mercado, entendimento do comportamento da persona e dados recolhidos por meio de ferramentas de análise.
O marketing de conteúdo chegou para ficar.
Não é à toa que 91% das empresas B2B utilizam a estratégia nos Estados Unidos (Content Marketing Institute, 2018) e 89% se consideram extremamente comprometidas com as ações.
Já no B2C, a criação de conteúdo é um elemento chave para 86% dos profissionais de marketing.
Apesar disso, muitas empresas encontram dificuldades durante as etapas e processos das campanhas.
Com relação aos negócios:
Pois é, os desafios são vastos e compartilhados por boa parte das companhias.
De acordo com uma pesquisa do SEMrush, 2021, os principais empecilhos encontrados são:
Com isso, chegamos à inegável conclusão de que ainda há algumas barreiras a serem derrubadas.
Com relação a performance, 11% avaliam a estratégia de marketing de conteúdo como “excelente” e 51% como “bom”.
Outros 30% analisam o desempenho como “médio”, enquanto 8% o consideram razoável ou fraco.
Apesar disso, o cenário é otimista, já que 71% observam melhorias entre 2019 e 2020.
Um dado interessante diz respeito à maturidade e complexidade da estratégia de marketing de conteúdo.
Nada menos que 46% das empresas classificam esses fatores em “dando primeiros passos”.
Por outro lado, apenas 6% a veem como “madura” e outros 6% a veem como “avançada”.
Isso nos mostra que, apesar de sua popularidade, ainda há muito espaço para desenvolvimento.
Os principais objetivos do marketing de conteúdo para as empresas são:
Com relação a 2019, percebemos uma manutenção nas principais finalidades das peças de conteúdo.
Isso pode revelar a funcionalidade das ações.
Outro fator que comprova isso é a tendência de aumento nos investimentos: 68% das empresas pretendem aumentar o orçamento para o marketing de conteúdo.
O processo de planejamento, execução e análise de uma estratégia de conteúdo pode ter uma série de objetivos.
Isso quer dizer que não existe uma cartilha com a receita do bolo.
Cada negócio possui características únicas que variam de acordo com as próprias necessidades, que também mudam de tempos em tempos.
Cabe aos profissionais envolvidos compreendê-las e elaborar ações efetivas para alcançar os resultados desejados.
Contudo, podemos citar alguns dos principais para facilitar a identificação.
Alguns exemplos são:
Uma estratégia de conteúdo é composta por quatro grandes etapas.
Cada uma delas tem sua importância dentro do plano de atividades traçado, que tem como alicerce decisões estratégicas baseadas em dados.
O planejamento é o ponto de partida de qualquer estratégia de marketing de conteúdo.
Nele são definidos diversos fatores que compõem uma estratégia, como:
Ou seja, tudo aquilo que é essencial para o bom funcionamento da estratégia.
Na etapa da criação de conteúdo são produzidas as peças tal qual definido no planejamento.
Há diversos tipos e formatos de conteúdo que fazem parte de uma estratégia.
De acordo com a pesquisa do SEMrush (2021), as empresas investem em:
Na distribuição de conteúdo, as peças elaboradas chegam ao público.
Ou seja, são divulgados nos principais canais de comunicação.
Os preferidos das empresas são:
Na fase final de uma estratégia de conteúdo é chegada a hora de avaliar o desempenho da campanha.
Ou seja, são avaliadas as informações coletadas por meio de ferramentas de análise.
As métricas mais populares entre empresas são:
A principal diferença entre o marketing de conteúdo e o copywriting reside em suas funções.
No marketing de conteúdo, o objetivo é atrair usuários de maneira natural por meio da criação de conteúdo relevante.
Sua função é educar, informar, entreter, relacionar e engajar potenciais compradores.
Ao adentrar os canais de comunicação corporativos, o próprio internauta inicia o processo de conversação com a marca, que pode se prolongar por diversas etapas dentro do funil de vendas.
Já o copywriting trata das atividades de marketing com foco em vendas diretas ou outros tipos de conversão imediata.
Ou seja, é comumente utilizado em anúncios para internet e utiliza-se do convencimento para estimular uma ação.
No entanto, também é aplicado em peças de conteúdo que visam atingir um objetivo.
Por exemplo, em calls-to-action (CTAs) presentes em blog posts, mensagens de email e ebooks.
Concluímos, assim, que os dois modelos funcionam muito bem em conjunto.
Embora sejam semelhantes, o marketing de conteúdo e o inbound marketing são interdependentes.
Ou seja, dentro das etapas que compõem o funil de vendas, a criação de conteúdo é a matéria-prima responsável por guiar o usuário durante a jornada de compra.
Vamos pensar em uma analogia com o setor industrial.
Em uma fábrica de automóveis, o objetivo final é o carro pronto.
Mas, para isso, são necessárias peças.
Os produtores de conteúdo são responsáveis pela produção das peças.
As máquinas que montam o veículo e encaixam as peças representam o marketing de conteúdo.
E o grande sistema de esteiras que recolhe as peças e as guia até o produto final simboliza o inbound marketing.
Em outras palavras, enquanto dá-se o nome de inbound marketing à metodologia, o conjunto de ações utilizadas para a confecção do carro, chama-se de marketing de conteúdo as partes que compõem a criação para composição do produto final.
Nesse caso, o produto final é substituído pela venda.
Há tantos formatos de conteúdo disponíveis que, muitas vezes, os profissionais se perdem em meio ao mar de possibilidades.
Na sequência, descubra quais são os principais, onde são aplicáveis e alguns exemplos.
O social post é uma publicação em uma rede social.
As características variam de acordo com a mídia social escolhida.
Por exemplo:
Por se tratar de um formato de conteúdo de criação regular voltado à interação, normalmente é aplicado em caráter diário.
O blog post é uma publicação em um blog corporativo.
Os blog posts são recursos nos quais são utilizadas técnicas de otimização para mecanismos de buscas.
Por causa disso, são responsáveis por gerar tráfego para as páginas do site.
Também servem para divulgação de notícias, tutoriais, FAQs, novidades e materiais ricos.
Newsletter é um formato de conteúdo enviado com regularidade pelo email.
É muito comum o encaminhamento de novidades e sugestões de leitura do blog, assim como dicas, hacks e ferramentas do cotidiano.
Fluxo de nutrição de leads é um conjunto de emails em série cujo envio é automatizado e personalizado de acordo com as preferências do usuário.
É muito utilizado para estreitar os relacionamentos entre o consumidor e a empresa antes de fazer uma oferta.
Comumente são segmentados de acordo com as informações disponibilizadas pelo usuário.
Fluxo de finalização de vendas é um conjunto de emails em série cuja função é fechar um negócio.
Seu envio é automático e dependente das ações realizadas pelos usuários durante as interações com outros conteúdos.
Quase sempre é ativado após o fluxo de nutrição de leads, quando é identificada uma intenção de compra por parte do consumidor.
Anúncio (ou ad) é um modelo de mídia paga no qual a mensagem é entregue ao usuário por meio de investimento financeiro.
No mundo digital, é muito habitual que apareça no formato de links patrocinados, embora existam outros modelos.
Estão presentes em sites, blogs, mecanismos de buscas, redes sociais, plataformas de comércio eletrônico, podcasts, vídeos, entre outros.
O quiz é um modelo de conteúdo em formato de formulário.
Apesar de não ser tão comum, é uma ótima maneira para recolher dados sobre o usuário, engajá-lo e gerar compartilhamentos em redes sociais.
O ebook é um conteúdo mais denso e estruturado que o blog post.
É comum que seja distribuído em PDF, embora possa vir em outros formatos.
Para baixar o material, são solicitadas informações do usuário por meio de um formulário.
Na medida em que novos documentos são solicitados, mais dados são recolhidos.
A apresentação de slides é um formato de conteúdo que traz uma fisionomia linear.
É ótimo para contar histórias, ilustrar palestras ou simplesmente trazer informações de maneira lógica.
Pode ser aplicado no recolhimento de leads ou como complemento em outros formatos, como blog posts e social posts.
O vídeo é um formato de conteúdo audiovisual que alia imagem, animação, transição, som, entre outros elementos.
É ótimo para reter a atenção do usuário e facilitar o consumo de conteúdo.
Serve tanto como peça única, em plataformas como YouTube, Instagram e TikTok, quanto como complemento a outros formatos de conteúdo.
Também aparecem no formato ao vivo (ou live videos).
A imagem está presente nos mais diversos canais de conteúdo.
Por via de regra, complementam outros materiais, mas existem casos em que são utilizadas isoladamente.
O infográfico é um formato de conteúdo que facilita a absorção de informações por parte do usuário.
Possui um design diferenciado que alia imagem, texto e gráfico para favorecer o entendimento.
Por se tratar de um material rico, com frequência também é responsável pela captura de leads.
O case de sucesso é um exemplo real que demonstra o êxito de uma ação ou campanha.
No marketing, geralmente são associados a histórias com resultados positivos, sejam eles voltados a negócios, pessoas ou atividades específicas.
É um formato de conteúdo que visa aproximar o usuário da compra ou reter clientes.
A pesquisa de mercado é um recurso para potencializar o entendimento sobre o mercado.
Podem ter públicos gerais ou específicos; ser quantitativas, qualitativas, etnográficas ou netnográficas.
Elas servem tanto para criação de conteúdo quanto para uso interno.
O podcast é um formato de conteúdo apenas em áudio ou em áudio e vídeo.
Sua grande vantagem é que pode ser consumido simultaneamente à execução de outras tarefas, como na academia, ao dirigir ou arrumar a casa.
Por conta dessa característica, costuma ser mais longo do que os conteúdos em vídeo, por exemplo.
O webinar é um seminário online.
Ou seja, uma apresentação ou reunião online em tempo real que trata sobre temas específicos voltados à persona.
Esse é um formato muito utilizado para a aquisição de leads e educação de mercado.
O FAQ (Perguntas Frequentes) é um documento normalmente adicionado ao website como uma página.
É uma ótima maneira para dar suporte ao consumidor e auxiliá-lo na etapa do encantamento.
A academia é um formato de conteúdo que agrega diversos outros: texto, vídeo, áudio, exercícios etc.
Aqui o grande diferencial é o caráter educativo sobre uma determinada área, o que permite a atração de leads altamente qualificados.
Normalmente, funciona em um sistema de capítulos ou aulas e oferece certificados de conclusão ao participante.
O white paper é um relatório que visa resolver um problema específico.
É ótimo para aproveitar oportunidades e converter leads, além de prestar um serviço à audiência.
O audio post funciona como um blog post, mas em formato de áudio.
Além de permitir que o usuário escute o conteúdo enquanto realiza outras tarefas, auxilia pessoas com deficiência auditiva.
Não existem limites quanto aos formatos de conteúdo.
Existem infinitas possibilidades na web e, a cada dia, surgem novas.
Alguns outros formatos conhecidos são:
Os tipos de conteúdo se referem a modelos preestabelecidos.
No entanto, é válido lembrar que não são impositivos, mas formas conhecidas na internet que podem abarcar os mais variados formatos para engajar o usuário e trazer ideias de conteúdo.
O conteúdo educacional é aquele que, como o próprio nome diz, visa educar o usuário.
Esse é um tipo excelente para produtos sobre os quais o público não conhece ou para atrair usuários na primeira etapa do funil de vendas.
O conteúdo informacional tem como função informar sobre um determinado assunto.
É o tipo de conteúdo mais presente na web e soluciona uma dúvida direta do usuário.
O conteúdo institucional tem como foco a própria organização divulgadora.
Pode vir no formato de atualizações, notícias, histórias, casos de sucesso ou até mesmo relacionados ao produto ou serviço.
O conteúdo estatístico tem como objetivo agregar dados e informações valiosos para a persona.
Trata-se de um modelo com foco nos números, campeão em compartilhamentos sociais.
O passo a passo é um guia explicativo que visa guiar o usuário para executar determinada ação.
Pode atrair o usuário em qualquer estágio do funil e gera uma sensação de gratidão, o que é importante para estreitar o relacionamento com a marca.
A lista é um tipo de conteúdo que ranqueia ou enumera tópicos de interesse da persona.
Esse é um modelo que agrada muito ao usuário de internet devido à sua escaneabilidade.
A checklist é uma lista de afazeres, pontos de consideração ou itens requeridos utilizada para lembrar ou dar atenção a tópicos importantes.
É um tipo de conteúdo muito buscado nos mecanismos de busca e, por isso, geram tráfego recorrente para o site ou blog.
A entrevista é um tipo de conteúdo que traz perguntas e respostas a uma autoridade em um tema ou que tem uma história de interesse da persona para contar.
Esse modelo, além de gerar tráfego, é uma boa maneira para aquisição de backlinks.
O review é uma avaliação de produto ou serviço voltado ao esclarecimento de dúvidas do usuário.
Por conta de seu caráter analítico e específico, encontra-se bem próximo ao momento da compra.
O comparativo estabelece um parâmetro entre duas ou mais opções que pode auxiliar o usuário na tomada de decisão.
É outro tipo de conteúdo frequentemente inserido na etapa de conversão.
A notícia é um tipo de conteúdo quente que visa informar o leitor sobre um tema relevante e atual.
Nem sempre é otimizado para mecanismos de busca e, devido a disso, gera alto volume de tráfego, mas por um período limitado, em contrapartida ao conteúdo evergreen.
O guest post é uma publicação de blog postada em canais alheios.
Trata-se de uma estratégia de link building focada na parceria com outros blogs para aquisição de autoridade.
O guia é um tipo de conteúdo cujo objetivo é facilitar a vida do leitor diante de uma situação específica.
Além de ter grande serventia para os mecanismos de busca, prestam um serviço ao usuário, aumentando a percepção de valor do consumidor.
O UCG (ou User Generated Content, em português Conteúdo Gerado pelo Usuário) é um tipo de conteúdo que surge organicamente.
Como o nome sugere, é criado pela comunidade formada ao redor de uma marca e possui um alto caráter de relevância já que foi criado por terceiros.
O conteúdo do tipo problema e solução é focado em um problema específico e em sua solução.
Normalmente, é criado por meio da identificação de uma dúvida comum da persona.
O post de fatos, mitos e curiosidades traz informações acerca de um determinado tema e tem como principal função despertar a curiosidade do leitor.
É muito comum vê-lo em formato de listas.
O conteúdo opinativo é aquele que reflete um posicionamento do autor.
Esse tipo é muito utilizado em plataformas como o LinkedIn Pulse, Medium e blogs pessoais.
As dicas visam trazer de maneira organizada e direta, conselhos sobre um determinado tema de interesse da persona.
Aqui a ideia é facilitar processos e identificar brechas que simplifiquem tarefas complexas.
As estatísticas têm como foco dados numéricos que são relevantes para o público-alvo.
Além de trazerem utilidade imediata, são ótimas para trazer credibilidade a um texto e se encaixam muito bem no formato de infográfico.
A calculadora é uma ferramenta que realiza uma operação matemática útil ao usuário de maneira automática.
Ou seja, agiliza um processo que poderia tomar tempo.
O glossário traz uma compilação de termos referentes a um determinado assunto.
Com frequência são elencados em ordem alfabética.
O conteúdo focado em “quem é” traz informações relevantes sobre uma celebridade, expert ou autoridade em um assunto.
Nesse caso, diversos formatos de conteúdo são cabíveis.
O storytelling é, além de uma prática aplicável a diferentes formatos de texto, um tipo de conteúdo.
Aqui há atenção à história contada, que pode ser real ou fictícia, desde que identificada a veracidade da narrativa.
Além disso, apresenta uma estrutura conhecida: introdução, desenvolvimento e conclusão; com pontos altos e baixos, quedas e apogeus, clímax e anticlímax.
Para que o conteúdo chegue ao usuário, ele precisa ser divulgado.
Aos meios de comunicação utilizados para isso, dá-se o nome de canais de conteúdo.
A seguir, saiba quais são os principais.
O site é o cartão de visitas de uma empresa no ambiente digital.
É onde o usuário tem informações corporativas cruciais sobre o negócio.
Ao navegar pela estrutura do site, o potencial cliente deve sanar todas as suas dúvidas a respeito da companhia.
Alguns dos elementos normalmente encontrados no site são:
O blog é um canal de conteúdo vinculado ao site, embora não precise, necessariamente, pertencer ao mesmo domínio.
Aqui são publicados textos otimizados para mecanismos de buscas, daí sua importância para a estratégia de conteúdo.
Mas suas funcionalidades vão muito além disso, servindo também como veiculador de notícias, informativo ou até mesmo para press releases.
Para gerenciá-lo, é necessário um CMS (Content Management System) como:
O email é um canal de contato que exige a permissão do usuário para início de diálogo.
Por seu caráter pessoal, gera maior proximidade e é a maneira mais fácil de garantir que os visitantes voltem a se relacionar com a marca.
Como as mensagens enviadas são massivas, há a necessidade de uso de uma plataforma de email marketing. Por exemplo:
As redes sociais são praças de interação online onde os usuários se reúnem para trocar ideias.
Para empresas, representa a oportunidade perfeita para fazer parte do dia a dia de seus clientes e prospects.
Algumas das principais são:
Existem, ainda, muitas redes sociais de nicho, que segmentam o público.
Os aplicativos de comunicação mantêm o caráter pessoal do email, já que não são abertos ao público.
Especialmente para as gerações mais recentes, são ótimos para trazer suporte, se relacionar e converter.
Alguns exemplos são:
A mídia paga é mais um canal utilizado para levar conteúdo ao usuário.
Apesar de os anúncios possuírem mensagem de consumo rápido, existem casos em que é possível se aproveitar deles para entrega de conteúdo, como no caso do marketing de influência.
Algumas das plataformas mais populares são:
Além, é claro, da possibilidade de anunciar em canais alheios.
A mídia tradicional ainda tem grande impacto no público, especialmente quando se trata de geração de autoridade.
Por causa disso, pode ser utilizada como aliada às estratégias de conteúdo digital.
Alguns dos principais canais de comunicação tradicional são:
A mídia externa se refere a canais que não estão sob controle da empresa.
Apesar disso, as referências em canais de terceiros são fundamentais para uma boa execução de ações de conteúdo.
Há, inclusive, serviços de assessoria de imprensa, relações públicas e relações públicas digitais voltadas a eles.
Alguns exemplos de canais de mídia externa são:
Há uma inegável relação entre a criação de conteúdo e as vendas atualmente.
No entanto, para que haja de fato a conversão de um completo desconhecido em um cliente, há uma série de ações a serem tomadas.
Falamos de processos estratégicos que visam seguir um caminho do primeiro contato ao fechamento do negócio, algo que chamamos de jornada de compra.
Ao longo dos anos, muitos hábitos e costumes do consumidor foram atualizados.
No marketing moderno, chegamos a um ponto em que a compra por impulso perde força e a consideração entra em campo.
Antes de bater o martelo, o consumidor realiza pesquisas online, verifica a avaliação de outros usuários e considera o impacto da marca antes de fazer uma escolha.
É sobre isso que se trata o marketing de conteúdo: antecipação.
Isso porque, antes mesmo da identificação da necessidade de compra, relacionamentos são estabelecidos.
A produção de conteúdo tem como alguns de seus objetivos
Ao traduzir tudo isso para o dialeto de marketing, temos:
E, é claro:
Eis a relação das áreas de conteúdo e vendas.
Trata-se da preparação para, diante do surgimento da necessidade de compra, se mostrar presente como solução imediata.
Muitas empresas se perdem em meio à execução de uma estratégia de conteúdo.
Isso ocorre por conta de um erro muito comum no mundo do marketing: a criação de conteúdo sem o direcionamento correto.
Cada peça criada deve ter uma função específica e ser avaliada de acordo com seu objetivo.
Vamos pensar em um dos menores formatos de conteúdo existentes, o social post.
Uma publicação em uma rede social não deve ser realizada às cegas.
É necessário um plano e uma função, pois esse é o único modo para avaliar sua eficiência.
A partir de indicadores, podemos chegar a uma conclusão.
Se o objetivo é gerar engajamento e houver um número significativo de interações, como comentários e curtidas, temos um sinal positivo.
Caso seja voltado à exposição da marca, o alcance pode ser uma boa métrica.
E, se sua função é gerar tráfego para o site, o número de cliques no link é o valor mais interessante.
Perceba que, quando uma empresa posta sem qualquer objetivo e avaliação, está dando um tiro no escuro.
Mas, ao observar de maneira tática os elementos citados, é possível identificar as características da persona e se adaptar às suas preferências ao longo do tempo.
O mesmo é válido para qualquer outro tipo e formato de conteúdo.
É por isso que o conteúdo estratégico é necessário em qualquer campanha de marketing de conteúdo.
Criar uma estratégia de conteúdo não é uma tarefa fácil.
Apesar da facilidade na produção e divulgação de conteúdo, são muitos os passos que compõem uma boa campanha de marketing de conteúdo.
Quando alinhadas e direcionadas a objetivos específicos, têm grande potencial para resultados realmente eficientes.
A seguir, saiba como criar uma boa estratégia de conteúdo, organizá-la e avaliá-la da maneira correta.
A etapa do planejamento de conteúdo funciona como um esquema no qual são desenhadas as ações do plano de marketing.
Em outras palavras, a definição de elementos importantes para a campanha de marketing de conteúdo.
Um dos mais importantes é o prazo.
Como qualquer estratégia de marketing, é necessário estipular um período de duração.
No intervalo entre as campanhas, os números são analisados para compreender o que funcionou, o que necessita de ajustes e o que será descartado.
Outro quesito valioso é o orçamento.
Campanhas de marketing de conteúdo são investimentos.
Isso significa que há a necessidade de definição de um valor total de gastos, assim como seu direcionamento.
Muitas vezes, os links patrocinados são utilizados como suporte para o marketing de conteúdo.
Além disso, mesmo com times internos, é possível que exista necessidade de terceirização de serviços de produção de conteúdo e design, por exemplo.
Isso nos leva à atribuição de tarefas.
Apontar quais serão os responsáveis pela execução de cada atividade evita problemas futuros.
Outro atributo frequentemente apontado são as ferramentas utilizadas para produção, armazenamento e validação de conteúdo.
Uma das opções mais utilizadas é o Google Drive.
Outros tipos de ferramentas também podem ser aplicadas, como ferramentas de SEO, programação automática, softwares de email marketing, CRMs, edição de vídeos, colaboração de equipes e automação.
Além disso, em muitos casos, é realizada a análise da concorrência para verificação de estratégias em funcionamento e suas características.
Depois, ocorre a escolha de canais.
O estabelecimento das ferramentas de distribuição não deve ser feito de maneira aleatória, mas com base em dados comportamentais do usuário.
Além disso, há a definição de formatos de conteúdo que serão utilizados durante o processo.
Em caso de início de estratégia, é possível recorrer à pesquisa de mercado.
No entanto, como esse é um recurso que normalmente exige tempo e investimento, há quem opte por pesquisas externas, para mais tarde perceber quais delas funcionam para públicos específicos.
Chegamos, então, a mais um dos principais componentes de uma estratégia de conteúdo: o público-alvo.
No marketing digital, especialmente para estratégias voltadas à comunicação, costumamos elaborar uma persona.
Trata-se de um personagem semi-fictício que representa o cliente ideal.
Ela é responsável por facilitar a conversação com o público de interesse, estabelecendo um tom de voz e focando a produção de conteúdo para desafios, problemas e interesses específicos.
Além do mais, permite a sintonia entre os múltiplos canais de marketing.
Para empresas que já possuem uma estratégia de conteúdo em funcionamento, é possível recorrer à auditoria.
Trata-se de uma ação que visa revisar conteúdos antigos que necessitam de reformulação, extensão, formatação, exclusão ou otimização dos textos.
Já para empresas que estão no início da estratégia, acontece também a seleção do sistema de gerenciamento de conteúdo ou CMS (Content Management System).
O mais comum deles é o WordPress, mas existem outras opções válidas no mercado.
O plano de ações é elaborado de maneira inteligente, de modo que cada peça criada tem sua própria função em prol de um objetivo primário.
Um bom exemplo de um objetivo primário é aumentar o número de vendas.
Para alcançá-lo, são definidos uma série de objetivos secundários, assim como ações que visam atingi-los.
Vamos supor que a equipe identifique que, para aumentar as vendas, é necessário aumentar o número de leads qualificados.
Assim, fica definida como ação a criação de conteúdo relevante no email marketing.
Para aumentar a base de inscritos, é necessário criar mais conteúdos ricos, como ebooks e infográficos.
Para aumentar o número de downloads, é necessário criar mais conteúdo relevante para a persona e otimizá-lo para os mecanismos de busca.
Ou seja, para cada objetivo secundário, há uma atividade que visa corrigir suas limitações.
Claro, esse foi apenas um exemplo demonstrativo.
O importante é saber que a lógica é a principal aliada em uma estratégia de marketing de conteúdo.
Além disso, mostrar que cada peça tem sua própria funcionalidade, explicada e definida durante o planejamento.
Aqui as cortinas se abrem para o planejamento de pautas.
São definidos temas, palavras-chave, etapas da jornada de compra do consumidor e o direcionamento para o redator.
Algumas pautas incluem, inclusive, outros elementos aprofundados, como título, subtítulos, links de referência e benchmarks de conteúdos externos.
Além disso, também é possível inserir o tipo de conteúdo, como listas, entrevistas, tutoriais, comparativos e checklists.
A data de publicação é outro item que é definido no planejamento em um material conhecido como calendário editorial.
Nele é programado o tempo exato de publicação de todos os conteúdos que serão divulgados, incluindo canais como redes sociais, email e blog.
Por fim, são definidas as métricas que serão avaliadas após o prazo.
Normalmente, são escolhidas apenas algumas para representar o objetivo primário.
Essas são as métricas principais, também chamadas de KPIs (Key Performance Indicator ou Indicador-Chave de Performance).
As demais métricas também são importantes para avaliação, mas são consideradas para os objetivos secundários.
O plano de marketing de conteúdo é o documento no qual ficam registrados todos os passos definidos no planejamento.
Ele fica disponível para todos os integrantes da equipe, assim como os prazos e atribuições.
Claro, todo planejamento está sujeito a mudanças durante a execução.
No entanto, ele serve como um guia para que os integrantes do time não se percam na jornada e embasa a análise de métricas.
A definição dos processos que compõem a produção de conteúdo é imprescindível para o bom funcionamento da estratégia.
Aqui falamos sobre as engrenagens que fazem operar uma máquina de conteúdo.
Para defini-los, é preciso se atentar a como os componentes desenvolvidos no planejamento dialogam entre si.
Ou seja, o encadeamento de ações que geram o resultado final.
Até agora temos em mente quais são os softwares e ferramentas que serão utilizados, quem ficará responsável por cada uma das tarefas, bem como prazo e orçamento.
No entanto, os elos que ligam essas atividades e criam um fluxo de trabalho orgânico são tão importantes quanto as peças principais.
Veja um exemplo:
Claro, esse é apenas um exemplo para mostrar o funcionamento da definição dos processos.
Há muitos outros itens a serem considerados, como a capacidade produtiva da equipe, margem de erro e a demanda.
No entanto, a fluidez dos processos é de suma importância para alcançar os objetivos traçados no planejamento.
O inbound marketing é uma metodologia que leva o usuário pelas etapas do funil de vendas, algo que chamamos de jornada de compra do consumidor.
Ocorre que, para tal, é necessária a produção de conteúdo de valor.
As etapas do funil são:
Atração > Conversão > Aproximação > Encantamento
A função de cada uma é levar o usuário ao próximo estágio.
Assim, temos a jornada do cliente:
Desconhecido > Visitante > Lead > Lead Qualificado > Cliente > Advogado da Marca
Do ponto de vista do cliente, passamos pelas seguintes fases:
Aprendizado e descoberta > Reconhecimento > Consideração > Decisão
O que nos leva ao tipo de conteúdo produzido em cada uma das fases:
Topo de funil > Meio de Funil > Fundo de Funil
A junção de tantos conceitos componentes de funil de vendas e a diferenciação de conceitos diz respeito exclusivamente ao elemento ao qual se refere.
A etapa da atração consiste em atrair desconhecidos para as páginas de um blog ou site por meio de mecanismos de buscas e redes sociais e transformá-los em visitantes.
Nesse caso, são produzidos blog posts e social posts para gerar tráfego para as páginas de destino.
A etapa da conversão visa a conversão de visitantes em leads.
Ou seja, fazer com que os usuários que acessam as páginas informem dados de contato (como o email ou o telefone, por exemplo) para iniciar um diálogo com a marca.
Aqui são produzidos ebooks, webinars, vídeos, pesquisas, infográficos e apresentações de slides, também chamados de materiais ricos que contêm formulários.
A etapa da aproximação tem como objetivo transformar leads em clientes.
É onde ocorre a nutrição de leads, que é quando o usuário estabelece uma comunicação contínua com a marca por meio de mensagens enviadas por email e aplicativos de comunicação.
Assim, as ferramentas são capazes de identificar as interações do usuário com o conteúdo enviado.
Quando detectada uma maior proximidade com a compra, é hora de fazer uma oferta.
As chances de compra são muito maiores, já que o usuário deu início ao relacionamento por conta própria, solicitou mais informações através de seus canais pessoais e estabeleceu um laço de confiança com a empresa.
A etapa do encantamento almeja reter os clientes que já compraram, fidelizando-os.
Afinal, um consumidor que já comprou continua a se relacionar com a marca.
Nesse caso, a criação de conteúdo é focada em suporte, atendimento, perguntas frequentes, atualizações de produto, dicas de utilização do produto, entre outros.
Como você pode reparar, o marketing de conteúdo e o inbound marketing são atividades entrelaçadas que, quando utilizadas simultaneamente, garantem a funcionalidade da estratégia.
De acordo com a pesquisa da Hubspot (2021), a produção de conteúdo das empresas está dividida em:
A lógica decrescente faz todo o sentido, já que cada uma das etapas funciona como uma espécie de filtro que reduz a quantidade de usuários em cada estágio.
A estratégia de conteúdo para redes sociais possui suas próprias configurações.
Afinal, os próprios canais sociais de divulgação são muito diferentes em termos de formato, público e objetivo.
A pesquisa do SEMrush (2019) revela que 94% dos profissionais de marketing utilizam as mídias sociais para distribuição de conteúdo.
Alguns dos principais objetivos de marketing das empresas nas redes sociais, de acordo com a SproutSocial (2019) são:
Ainda segundo o SEMrush, os canais mais eficazes são:
Com esses dados em mãos e reafirmando a ideia de que tais informações não são imperativas, é possível traçar uma estratégia de conteúdo para redes sociais eficiente.
Nada menos que 89% dos profissionais de marketing utilizam blog posts em suas ações de conteúdo (Content Marketing Institute, 2020).
Apesar da facilidade de publicação e divulgação na internet, os processos de produção de conteúdo para blogs são complexos.
Cada peça criada exige planejamento.
A começar pela criação de pautas.
Para tal, são considerados elementos como interesse da persona, palavra-chave primária e intenção de busca do usuário.
Com isso, definem-se fatores como tema, título, subtítulos, objetivo, etapa do funil, CTA, links de referência, palavras-chave secundárias, URL, palavras-chave relacionadas, sinônimos para guiar o redator.
Na sequência, chegamos à redação do conteúdo.
Aqui o responsável pela escrita coloca a mão na massa, levando em conta os critérios estabelecidos na pauta e aplicando recursos como o storytelling, table of contents, bullet points, tabelas, negrito, itálico, inserção de estatísticas, citações, formatação, links internos e de saída e escaneabilidade.
A seguir, são produzidos alguns conteúdos complementares, como a meta description, o resumo e o alt text.
Depois temos a hora da revisão.
Aqui são analisados critérios como adequação à persona, ortografia, coesão, coerência, clareza, padronização, redundância, densidade da palavra-chave, uso de sinônimos, repetição de termos, além de uma reavaliação dos recursos aplicados na etapa da redação.
Por fim, são adicionados ao conteúdo os materiais de suporte, como imagens, infográficos, vídeos, apresentações de slides e formulários.
Após todas as etapas citadas, ocorre a validação.
É quando ocorre a aprovação, negação ou solicitação de ajustes no conteúdo.
É preciso ter em mente, no entanto, que os processos acima se aplicam ao blog post e cada formato de conteúdo apresenta suas próprias características.
Vale lembrar que, mesmo depois de tudo isso, é preciso retornar ao conteúdo para potenciais atualizações de dados, extensões, otimizações ou reajustes no texto.
Esse é um fator importante, confirmado pelo fato de que 51% das empresas acreditam que a estratégia mais eficiente é o melhoramento de conteúdo já existente (SEMrush, 2019).
Embora uma estratégia de conteúdo para SEO esteja conectada à criação de conteúdo para blogs, as atividades de otimização não se limitam ao canal.
O blog é, provavelmente, o canal para o qual há maior demanda de produção.
No entanto, o SEO também é aplicado a conteúdos em landing pages, páginas do site e páginas de produto, por exemplo.
De acordo com a pesquisa do SEMrush (2021), os mecanismos de busca são a fonte de tráfego número um entre todas as indústrias.
Além disso, 89% das empresas confiam na pesquisa orgânica como canal de distribuição de conteúdo mais eficaz.
E, para fechar com chave de ouro, 70% das empresas geraram mais vendas por meio de SEO do que o PPC (Databox, 2019).
É inegável que o SEO técnico é um dos fatores mais valiosos para o ranqueamento de páginas.
No entanto, elementos voltados ao SEO para conteúdo têm igual valor para as atividades de marketing.
Elementos como uso de palavras-chave, estrutura do conteúdo, link building, qualidade do texto e utilização do conceito de cauda longa são alguns exemplos de aplicabilidade.
Uma estratégia de conteúdo para geração de leads engloba múltiplas páginas de um site.
Entretanto, sua finalidade apresenta características distintas em um ponto crucial: a qualificação dos leads.
Conteúdos voltados ao topo do funil, por exemplo, geram leads pouco qualificados, também conhecidos como IQLs (Information Qualified Leads), que exigem um maior tempo para alcançar a maturidade.
É o que ocorre, por exemplo, com usuários que assinam uma newsletter.
Conteúdos do meio de funil, por sua vez, adquirem leads mais próximos ao momento da compra, os chamados MQLs (ou Marketing Qualified Leads).
Normalmente, são oriundos de conteúdos como ebooks e infográficos.
Ao passo em que conteúdos do fundo de funil alcançam leads altamente qualificados, os SQLs (Sales Qualified Leads) para os quais as equipes de vendas devem estar preparadas para entrar em contato.
É muito comum que advenham de campanhas de pesquisas de mercado, webinários e ebooks mais densos.
Perceba que um usuário, dependendo do tipo de material consumido, tema e profundidade, pode adentrar em qualquer etapa do funil de vendas.
A base de uma estratégia de conteúdo para email marketing é a segmentação.
Aqui, a grande vantagem é que cada um dos leads chega com informações adicionais.
Os dados podem ser:
De acordo com a origem dos dados e preferência dos leads, são direcionados a diferentes fluxos de conteúdo.
O primeiro deles é a newsletter.
Trata-se de um formato de conteúdo criado e divulgado de maneira regular, normalmente com novidades e tendências que sejam de interesse da persona.
A seguir, temos o fluxo de nutrição.
Nesse caso, as mensagens são pré-estabelecidas e enviadas de acordo com o comportamento do usuário.
Por exemplo, quando um usuário deixa de abrir os emails enviados por um determinado período, pode ser removido de um fluxo de nutrição, já que não representa mais uma oportunidade.
Além disso, é possível criar diferentes fluxos para públicos distintos, dividindo os leads entre IQLs, MQLs e SQLs; por meio de lead scoring; ou através de temas de interesse, apenas para citar alguns casos.
Ou, dependendo das interações com o conteúdo dos emails, identifica-se o interesse do lead, direcionando-o para fluxos cada vez mais específicos.
Já o fluxo de vendas ocorre quando um usuário é identificado como potencial cliente.
Nesse caso, é possível automatizar as propostas de venda, já prevendo o alto grau de interesse no produto.
Podemos, inclusive, enviar mensagens convidando o usuário a marcar uma reunião com um representante de vendas, poupando o tempo dos profissionais da equipe.
O email marketing também permite o fluxo de automação de processos, muito utilizado em lojas virtuais, por exemplo.
Aqui as mensagens são transacionais, como confirmações de compra, detalhes sobre a entrega ou potenciais falhas no pagamento.
No entanto, nada impede que haja, também, a divulgação de conteúdo, desde que seja relevante para o usuário naquele momento.
Por fim, temos o fluxo de retenção, que visa engajar o lead e mantê-lo como cliente.
Nessa situação é muito comum o envio de cupons de desconto, promoções e, claro, conteúdo voltado ao produto comprado.
Muitas pessoas enxergam o conteúdo e a mídia paga como opostos, mas a verdade é que são complementares.
Por causa disso, é possível elaborar uma estratégia de conteúdo para links patrocinados e potencializar ainda mais as atividades de criação de conteúdo.
Uma prática muito comum, que auxilia inclusive no SEO, é a geração de tráfego para páginas do blog por meio de anúncios.
Ou como influência direta na geração de leads, levando o internauta a landing pages de conversão.
E, por que não, anúncios informacionais que levam diretamente às páginas de vendas?
No entanto, o céu é o limite.
Existem empresas que investem em links patrocinados não apenas para gerar cliques, mas para educar o usuário e conquistar brand awareness.
Como os ads em formato de texto normalmente têm uma limitação de espaço, são mais comuns em mídias gráficas como imagens e vídeos.
A funcionalidade do marketing de conteúdo não se aplica somente a canais internos.
Muito pelo contrário: a aparição em canais de mídia externa são muito importantes, tanto para a percepção do cliente quanto para atividades de SEO.
Por isso, a criação de conteúdo para canais alheios se apresenta como uma solução prática e eficiente.
A estratégia de conteúdo para link building dialoga diretamente com atividades de relações públicas digitais e assessoria de imprensa.
Uma das ações mais comuns é o guest post.
Trata-se de uma publicação em blogs de terceiros que visa compartilhar a audiência e conquistar backlinks para páginas próprias.
Na mesma linha, temos os conteúdos colaborativos, que ocorre quando duas forças se aliam para produzir uma única peça de conteúdo.
Outro movimento muito popular entre os profissionais de marketing é o press release.
Nesse caso, são enviados comunicados e relatórios sobre a marca para veículos midiáticos, que podem publicá-lo na íntegra ou elaborar seus próprios textos sobre o assunto.
Uma tática que ganhou força recentemente é o EGC (Employee Generated Content, ou conteúdo gerado pelo colaborador).
Ou seja, as empresas estimulam a criação de conteúdo por parte dos próprios colaboradores, que utilizam as próprias redes para divulgação.
Além, é claro, de estratégias de social media que visam o incentivo à criação de conteúdo dos seguidores para gerar UGC (User Generated Content, ou conteúdo gerado pelo usuário).
Quando duas ou mais estratégias de conteúdo são aplicadas simultaneamente, temos uma estratégia de conteúdo multicanal.
Como você deve imaginar, ela deve ser muito bem planejada e executada com os critérios citados em tópicos anteriores.
Claro, o inbound marketing é uma metodologia testada e aplicada, mas existe um mar de possibilidades para empresas que desejam atuar em diferentes frentes de ordenação.
O importante é utilizar os canais escolhidos de maneira inteligente, coerente e com foco em objetivos claros.
A criação de conteúdo é um processo trabalhoso e que lida com um público massivo.
Por essa razão, muitas vezes é preciso contar com o auxílio de ferramentas de automação de estratégia de conteúdo.
Existem muitas opções no mercado, tanto pagas quanto gratuitas.
Alguns exemplos que podem trazer agilidade e organização são:
Uma solução para empresas que visam implementar esse tipo de ação, mas encontram barreiras para tal, é a contratação de uma agência de estratégia de conteúdo.
Não à toa, 61% das equipes terceirizam a criação de conteúdo (SEMrush, 2021).
Lembre-se de que existe uma vastidão de opções no mercado, que podem oferecer serviços específicos ou abrangentes.
Por isso, o primeiro passo para identificar o serviço ideal é a avaliação das necessidades do negócio.
Para empresas que possuem equipes internas de produção de conteúdo, por exemplo, o ideal é a consultoria de conteúdo.
Por outro lado, em casos de criação terceirizada, a recomendação é a busca por uma agência de marketing digital full service.
No entanto, se suas atividades são voltadas a canais específicos, as agências de nicho são uma boa pedida.
Os depoimentos de outros clientes, suas respectivas estratégias e a qualificação da equipe são outros elementos que estimulam diretamente na tomada de decisão.
Assim, depois de uma verificação apurada, é chegado o momento de entrar em contato.
A boa notícia é que, para boa parte desses serviços, a Prosperidade Conteúdos está à sua disposição.
Se você deseja contar com uma agência especializada em estratégia de conteúdo e inbound marketing, entre em contato conosco.
Teremos prazer em elaborar atividades que se encaixem em suas necessidades.