Time interno ou agência? Você provavelmente já teve essa dúvida na hora de decidir por um modelo de produção de conteúdo para o seu negócio. Afinal de contas, são os materiais produzidos que gerarão novas oportunidades de negócio.
A verdade é que, seja qual for o caminho escolhido, há vantagens e desvantagens. Uma decisão importante como essa pode pender para o sucesso ou o fracasso de suas campanhas de marketing.
Neste artigo, vamos destrinchar sobre os prós e contras encontrados em cada um dos modelos para que você se sinta confortável para optar por um deles. Vamos lá?
O modelo de time interno é aquele em que há contratação de profissionais para compor a equipe de produtores de conteúdo da própria empresa. Isso pode envolver uma série de profissionais como:
Naturalmente, a quantidade e especialidade dos profissionais requeridos depende da necessidade da empresa.
A grande vantagem de se ter um time interno é o alinhamento à cultura, o conhecimento acerca dos dilemas da empresa e a proximidade com os produtos e serviços oferecidos.
Além disso, há a questão da disponibilidade. Profissionais de casa podem ser acionados diante de emergências, o que não é tão comum em outros formatos.
Contudo, há um grande porém: o preço. Profissionais altamente qualificados custam caro, e aqueles em início de jornada precisam de treinamento e tempo para decolar na carreira. Além disso, é preciso investir em líderes, equipamentos, espaço físico para agregar o time, lidar com a possibilidade de desligamentos…
Bem, apesar da proximidade com a empresa e o alinhamento cultural, há uma série de riscos envolvidos. É por isso que algumas empresas preferem contratar serviços externos.
A grande vantagem de se contratar com uma agência especializada na produção de conteúdo é a especialização. São profissionais e equipes acostumados a lidar com demandas, adequar-se às necessidades de diferentes clientes e flexibilidade suficiente para suprir demandas.
Além disso, normalmente contam com as estratégias mais modernas e experiência adquirida por meio de tentativa e erro.
Na produção de conteúdo, possuem processos bem definidos que aceleram e aperfeiçoam a sistematização, muitas vezes contando com profissionais gabaritados e fontes dos mais variados recursos disponíveis para produção de conteúdo diversificado (ebooks, vídeos, infográficos, podcasts, otimização de páginas etc.).
Mas como nem tudo são flores, há um problema na criação de agências: é preciso tempo para alinhar expectativas e entregas.
A empresa pode mudar o nome de um produto ou focar em um novo serviço, o que modificará todo o planejamento realizado pela equipe externa. A adequação depende de recursos como tempo e dinheiro para que ocorra.
Ainda assim, é um dos modelos mais bem sucedidos na atualidade, já funciona como uma redação de jornal voltada ao marketing de conteúdo.
Na tentativa de lidar com os problemas colocados nos dois modelos anteriores, emerge uma solução que visa remediar essas dores: o formato híbrido.
Nesse sistema, a agência é contratada, mas há um ou mais profissionais in-house para dialogar e lidar com as negociações acerca da produção de conteúdo.
É claro que, ainda assim, ocorrem problemas. O profissional interno precisa dialogar com outras áreas (especialmente as comerciais) para alinhar detalhes como tom de voz, foco e definição de jornada do cliente para criar um funil de vendas verdadeiramente funcional.
Por passar por tantas cabeças, muitas vezes ocorrem ruídos que podem prejudicar a criação de conteúdo.
Outro modelo que vem ganhando popularidade nos últimos anos é a contratação de equipes externas in-house. São equipes de profissionais pertencentes à agência, mas que atuam exclusivamente com um cliente e, em alguns casos, situam-se presencialmente na sede do cliente.
Isso pode acontecer parcialmente (com alguns profissionais dedicados) ou integralmente (com uma equipe completa dedicada a um único cliente).
Assim, é possível contar com a expertise da agência sem a necessidade de se preocupar com questões operacionais.
O grande problema desse modelo é o preço. Afinal, trata-se de um serviço premium.
Por fim, um dos modelos mais utilizados no Brasil hoje é a contratação de freelancers para a produção de conteúdo. Certamente, esse é o formato mais barato. Aqui o grande problema é a qualidade do serviço e a organização.
É claro que existem profissionais autônomos excelentes, assim como há aqueles em começo de carreira. A identificação pode ser um problema.
Os contratos normalmente são curtos e não há tempo de o freela conhecer as nuances do projeto a fundo. Além disso, produzir conteúdo exige diferentes habilidades e, portanto, é preciso contratar profissionais com habilidades distintas que não dialogam entre si. Afinal, trata-se de serviços terceirizados independentes.
Por conta disso, um redator não terá comunicação direta com um designer terceirizado, por exemplo, o que pode afetar a qualidade final do conteúdo.
No fim das contas, não há um formato que se encaixe à realidade de toda e qualquer empresa. É preciso considerar tanto as necessidades quanto os recursos disponíveis para tomar essa decisão.
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