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O que faz e qual é a importância do designer de conteúdo

O que faz e qual é a importância do designer de conteúdo

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Tempo de leitura: 5 min

29 de Junho de 2023 | 10:00

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Escrito por: Tati Barros

“O design de conteúdo é uma forma de pensar.” 

É assim que Sarah Winters, ex-coordenadora do Serviço Digital do Governo do Reino Unido e responsável por cunhar o termo “design de conteúdo”, resume essa atividade que tem como missão pensar nas necessidades do cliente e passar informações de forma clara e objetiva.

O designer de conteúdo, então, pode ser entendido como aquele que busca ajudar o usuário a resolver determinado problema o mais rápido possível e, claro, de forma assertiva. Afinal de contas, quem tem tempo a perder?

Para isso, o profissional realiza um trabalho conjunto com redatores, designers, pesquisadores de usuários, designers de serviços e UX

O que faz um designer de conteúdo?

O designer de conteúdo é o responsável por pensar o conteúdo de forma com que a informação seja a mais estruturada e clara possível, para ajudar o usuário a encontrar a solução que precisa.  

Por essa razão, inclusive, esse profissional pensa em toda a jornada de compra e considera cada etapa do funil de vendas para levar o usuário à conversão final.

O design pode estar presente em peças de produtos e serviços, sites e aplicativos, blogs, redes sociais, entre outros. 

O processo do design de conteúdosDesign de conteúdo: imagem mostra mão em cima de papel, com caminhos e uma lupa de olho nessas saídas

Assim como qualquer trabalho que exige estratégia, o design de conteúdos é composto por algumas etapas até ser concluído. Segundo Sarah Winters, são elas:

1. Pesquisa

Tudo começa com um estudo sobre dados e evidências que comprovem o que o público deseja e necessita. Isso pode ser feito por meio de pesquisa documental ou por teste de usabilidade, ou seja, o quanto o design de conteúdo entregará a experiência que o usuário precisa. 

2. O que o público precisa

Essa segunda etapa consiste em formalizar o que foi encontrado na pesquisa. É definir o que realmente o público precisa e analisar de que forma o designer de conteúdos pode ajudar nessa tarefa.

3. Mapeamento da jornada

Mapear a jornada é entender cada uma das etapas, sejam elas online ou offline, que o usuário precisa para concluir a conversão. Por meio do estudo dela, é possível entender a motivação, quantas e quais informações ele pode absorver no percurso e quais mensagens são relevantes em cada um dos canais. 

4. Definição dos canais 

Nesta fase, deve-se considerar quais canais são ideais para transmitir as mensagens em cada etapa da jornada. Ainda que essa não seja uma decisão do designer de conteúdo, ele precisa estar a par para definir seu fluxo de trabalho.

Segundo Winters, isso é importante para decidir se será criada uma jornada de reflexão (que reflete modelos mentais existentes) ou de disrupção (na qual se interrompe um modelo porque está incorreto).

5. Linguagem e emoção

É fundamental que a linguagem utilizada reflita o vocabulário da sua persona, para que seu público-alvo se sinta representado e identifique-se com o que é transmitido. A partir disso, são usados também gatilhos mentais para encantá-lo e levá-lo à conversão e ao engajamento.

6. Criação

Esse é o momento de pegar todas as informações captadas nas etapas anteriores e criar o material. É preciso ter em mente que o conteúdo precisa ser funcional e oferecer uma boa experiência para o usuário. 

7. Compartilhamento e feedbacks

Com o material pronto, é o momento de compartilhar com as outras equipes envolvidas em toda a estratégia e pedir feedbacks, para que seja possível ajustar e otimizar o que for preciso.

8. Analisar, ajustar e repetir

Com o conteúdo devidamente compartilhado nos canais definidos, o trabalho não chega ao fim. É necessário analisar as métrica para ver se o objetivo foi alcançado, identificar os principais acertos e possíveis falhas, ajustar o que for necessário e repetir todo o processo, baseando-se nas melhorias que precisam ser realizadas. 

Os princípios do design de conteúdoMulher segurando lápis gigante, remetendo a designer

Quando se fala em design de conteúdo, alguns princípios devem ser levados em consideração ao se criar os materiais. São eles:

  • Propósito: é importante para construir um conteúdo que esteja alinhado à jornada do usuário. 
  • Contexto: é preciso entender como o usuário chegou até o seu conteúdo e quais ações ele tomará após ter contato com ele, para que você possa ajudá-lo nessa jornada.
  • Acessibilidade: o design de conteúdo deve ser funcional e utilizável para o público. Devem ser considerados: texto alternativo, tamanho da fonte, legenda e tudo o que faça com que o conteúdo seja compreendido por todos. 
  • Clareza: seguindo a mesma lógica da acessibilidade, a mensagem deve ser simples, objetiva e fácil de ser compreendida por todos os públicos. Para isso, é preciso evitar palavras difíceis, termos técnicos e jargões. Conhecer o tom de voz apropriado para a sua persona é essencial. 
  • Objetividade: o design de conteúdo deve priorizar um equilíbrio entre texto e visual. Lembre-se de que menos é mais.
  • Relevância: criar um conteúdo relevante é levar em conta as dores, os desejos, as crenças, as necessidades do seu público. É preciso entregar valor para que ele deseje consumir o que você tem a oferecer.
  • Flexibilidade: todo o conteúdo é criado por meio de pesquisas e planejamento. Mas, é importante ter em mente que testes e análises podem mostrar a necessidade de ajustes e refação. Flexibilidade é essencial para alcançar resultados esperados e com isso construir uma marca cada vez mais forte e relevante. 

Qual é a diferença entre o designer de conteúdo e o outros designers?

Existem diversos tipos de profissionais de design, como o ux designer, o designer gráfico e o web designer, para citar alguns.

O que diferencia esses do designer de conteúdos é o fato, principalmente, de que esse segundo está voltado para a forma com que a informação é passada ao leitor. Esse profissional alia o visual ao texto, analisando a forma mais clara, objetiva e estruturada, para oferecer a melhor experiência de leitura possível. 

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