Sabia que usuários de internet em todo o mundo gastaram cerca de 300 bilhões de dólares em conteúdos digitais somente em 2021?
No Brasil, a proporção de internautas que pagam por isso todos os meses é de 74,9%, número acima da média global, que é de 71,5%.
Esses dados da GWI (2022) mostram que o público está, mais do que nunca, disposto a pagar para consumir aquilo que julga ser um conteúdo relevante para si.
Isso vale para streamings de TV e de música, que ficam com a maior parcela do investimento (31,8% e 24,1%), mas também para outros tipos, como materiais de aprendizagem (14,4%) e ebooks (12,9%), apenas para citar alguns.
Mas, afinal, o que faz um conteúdo ser relevante a ponto de valer um investimento (seja de dinheiro ou, até mesmo, de tempo – algo tão valioso atualmente)?
Podemos dizer, de forma resumida, que um conteúdo relevante é aquele que é interessante o bastante para reter a atenção do usuário. Mas essa definição pode ir além. Digamos que se enquadra nessa categoria toda produção que sirva para informar, educar, gerar conhecimento, suprir uma necessidade etc.
Parece simples, né? Mas, já parou para pensar quantos conteúdos sobre apenas um único tema estão disponíveis na internet? Fizemos um teste:
Buscamos no Google a seguinte pergunta: “Como adestrar cachorro?”
Foram gerados 132 mil resultados. Mas será que todos esses conseguem trazer a solução para o meu problema? Muito provavelmente, poucos deles.
Um conteúdo para ser relevante precisa entregar com qualidade o que o usuário busca. Esse é um dos segredos para se destacar entre tantos concorrentes e conseguir as melhores posições nos motores de busca.
São algumas características que fazem com que um conteúdo seja considerado relevante. Vamos elencar algumas delas:
Um dos fatores que fazem o conteúdo ser relevante é a veracidade sobre suas informações. Por exemplo: criar um texto com fontes confiáveis, utilizando links de pesquisas. Nada como “pesquisas dizem” ou “fulano citou” sem ao menos trazer a verificação sobre essa informação.
Pense também em como o leitor irá receber seu conteúdo levando em consideração pontos que fazem a total diferença, como: o texto está fácil para absorver o que está sendo apresentado? A linguagem está muito difícil? Entre outros.
Outra característica que define muito bem esse tipo de conteúdo é sua aplicabilidade, ou seja, se depois de ler ou assistir ao material o usuário consegue aplicar o que aprendeu.
Tudo isso faz com que o usuário tenha vontade de continuar acompanhando os conteúdos de uma marca, pois ele percebeu que pode confiar no que é oferecido. O internauta entende que ali há um conteúdo relevante, de valor.
Antes mesmo de só escrever ou gravar um vídeo, é preciso pensar em um planejamento. Defina quais são os objetivos, o que você espera alcançar com esse conteúdo, qual é o público que pretende atingir – sempre levando em conta as demandas e dele.
Com esse planejamento feito, defina como será melhor distribuí-lo (em quais canais). E então comece a criar.
Criar conteúdos compartilháveis também pode ser uma maneira de torná-los relevantes, afinal, quanto melhor ele for, mais atrativo será para as pessoas, que podem compartilhá-lo e gerar um maior alcance.
Um bom exemplo disso são os quizzes elaborados pelo Buzzfeed. Sempre que uma pauta está em evidência, como uma série, a Copa do Mundo ou um meme que viralizou, o site elabora um teste relacionado ao assunto. O resultado pode ser compartilhado nas redes sociais, o que incita outras pessoas a interagir e a fazer o mesmo.
Mais do que nunca, esse tem sido um critério importante para o algoritmo do Google na hora de ranquear as páginas. Com o Googlebot cada vez mais voltado para a experiência do usuário, em atender às suas necessidades, a qualidade do conteúdo publicado é um ponto essencial de análise.
Além disso, esse é um investimento que tem bom custo-benefício para a empresa. Embora os resultados possam não ser imediatos, eles são permanentes e ajudam a aumentar a autoridade e a credibilidade da marca.
Criar um conteúdo relevante traz consigo diversos benefícios, como:
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