O Tik Tok foi o aplicativo mais baixado em todo o mundo em 2022. Só essa informação mostra o poder que os conteúdos audiovisuais conquistaram nos últimos anos, uma vez que estamos falando de uma plataforma que tem esse formato como exclusivo em seu funcionamento.
E para além das dancinhas que se popularizaram, o Tik Tok tem mostrado todo o poder de influência de compra que exerce. Segundo dados da própria plataforma, 25% dos usuários buscam ou compram um produto imediatamente após vê-lo no aplicativo.
As marcas, claro, não tardaram para enxergar no aplicativo uma ferramenta para se conectar com seu público, gerando identificação e desejo de compra. No entanto, o chamado vídeo marketing está longe de ser uma novidade trazida pelo app chinês.
O vídeo marketing trata-se de uma estratégia de marketing focada na produção de conteúdos no formato audiovisual. Assim como as outras ações de marketing, essa também tem como foco central a atração, a conversão e a retenção de clientes.
Essa estratégia envolve uma infinidade de possibilidades de uso, como conteúdos institucionais, promocionais, educativos, de curiosidades, perfis, tutoriais, depoimentos, cursos, entre outros.
Segundo dados publicados no livro “Video Marketing” (2018), de Jon Mowat, considerado um guia e referência sobre esse tema, empresas que utilizam esse formato aumentam a receita 49% mais rápido, ano após ano, em comparação àquelas que não investem.
Para Mowat, o principal fator a se considerar é o poder das ferramentas de busca, como o Google, que promoveram mudanças em seus algoritmos e passaram a valorizar, cada vez mais, conteúdos audiovisuais.
Para justificar essa afirmação, o autor cita o exemplo do Facebook que, em 2014, passou a priorizar a busca de vídeo e, poucos meses depois, surgiu o primeiro viral da rede social, que foi o Desafio do Balde de Gelo, uma campanha para arrecadar fundos para o tratamento da ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica).
O próprio Mark Zuckerberg, criador do Facebook, já em 2016, declarou: “Vemos um mundo em que é video first - com o vídeo no âmago de todos os aplicativos e serviços”.
Um conteúdo audiovisual, quando bem produzido, consegue motivar comportamentos do consumidor. E a razão para isso são algumas. Mas, primeiro, é preciso citar os gatilhos mentais que o video marketing pode utilizar.
Conteúdos que utilizam emoções têm grande poder em criar conexões a longo prazo. Os chamados gatilhos nos levam a tomar decisões sem muito esforço. O chamado Sistema 1 do cérebro é impactado por essas campanhas emocionais e cria uma relação com a marca que utiliza o recurso.
O livro que citamos acima explica isso da seguinte forma:
“Se quisermos provocar mudanças drásticas nos comportamentos, sem muito diálogo, precisamos conversar diretamente com o Sistema 1 e, assim, instigar as mudanças num nível emocional. [...] A emoção leva a ações, a lógica leva a conclusões… e, sendo honesto, queremos que nossos espectadores ajam”. (pág. 58).
Para isso ocorrer, nada mais eficiente do que lançar mão do storytelling, que, como já abordamos em outro artigo, tem o poder de engajar o público muito mais do que dados e estatísticas simplesmente “soltos”. Histórias emocionam, geram identificação e ficam mais retidas na mente. Por isso, engajam e convertem mais do que outros tipos de narrativas.
Para Jon Mowat, existem alguns passos a serem seguidos para criar um conteúdo audiovisual assertivo para as estratégias de marketing. São elas:
Agora que você já sabe a importância do video marketing, não deixe de conferir o artigo que desenvolvemos sobre estratégias de conteúdo.