Com o crescimento da necessidade de produção e estratégias de marketing de conteúdo, uma alternativa surge no mercado: o conteúdo sob demanda.
Essa modalidade segue as tendências de consumo já aplicadas por plataformas de streaming, como Netflix, Amazon Prime Video e Disney+.
Ou seja, o consumo no momento, formato e conteúdo de acordo com as preferências do consumidor.
Para as empresas, é uma oportunidade para compreender a necessidade dos clientes, garantir que a produção seja direcionada a assuntos de seu interesse e economizar recursos na criação de peças genéricas.
Se você deseja saber mais sobre o assunto, continue a leitura. No texto a seguir, entenda como funciona o mercado de conteúdo sob demanda e verifique se esse é o formato ideal para o seu negócio.
Conteúdo sob demanda (ou conteúdo on demand) é um modelo de produção de conteúdo no qual as peças são produzidas de acordo com a necessidade do cliente, normalmente atribuído a relações comerciais entre empresas e prestadores de serviços.
Outra maneira de enxergar o conteúdo sob demanda é sob a ótica do consumidor final.
São peças dinâmicas criadas diante das principais dores e dúvidas de uma persona e acessíveis a qualquer momento em múltiplos dispositivos e formatos, assim como acontece nos serviços de video on demand.
Existem diferentes tipos de negócios que oferecem conteúdo sob demanda.
O mais popular deles são os freelancers, profissionais liberais acionados por empresas quando surge a necessidade de criar conteúdo. Assim, em vez de investir em equipes internas ou na contratação de agências, contratam os serviços de redação em ocasiões pontuais.
Nesse caso, a negociação pode ser feita diretamente com o contratado ou por meio de plataformas que reúnem e segmentam os freelancers de acordo com seus perfis. Alguns exemplos dessas plataformas são:
Assim, há a possibilidade de escolha apenas dos profissionais necessários para a composição da peça ou conjunto de peças, como redator, designer, editor de vídeos, social media ou programador.
Outro modelo existente é o sistema de créditos. Existem plataformas que oferecem a possibilidade de compra de créditos permanentes ou assinaturas.
Desse modo, quando uma demanda de conteúdo surge, basta utilizá-los para adquirir o serviço, em uma lógica semelhante à dos planos pré-pagos na telefonia.
Mas não para por aí. Até mesmo agências de marketing ou redações de jornal podem oferecer conteúdo sob demanda.
É o que ocorre, por exemplo, quando há a necessidade de criação de conteúdos aprofundados, como ebooks, livros físicos, páginas pilares, landing pages ou reportagens jornalísticas.
A diferença, nesse caso, é que não há um vínculo contratual de longo prazo, mas uma negociação para uma demanda específica.
Como em qualquer modelo de negócio, o conteúdo sob demanda apresenta vantagens e desvantagens para o contratante.
A seguir, vamos conhecer um pouco mais sobre os benefícios e prejuízos ao optar pelo serviço.
A principal vantagem do conteúdo sob demanda é a capacidade de direcionar os recursos apenas para peças de interesse da persona.
Isso quer dizer que a empresa dedica seus esforços a materiais específicos, focando na qualidade em vez da quantidade.
Imagine que uma grande empresa do ramo do agronegócio deseje trazer ao Brasil um novo produto: um equipamento tecnológico que auxilia na fertilização de plantações.
Assim, poderia recorrer ao conteúdo sob demanda para criar uma reportagem com informações não apenas sobre o equipamento, mas outros assuntos que auxiliam diretamente os produtores rurais em suas ações no dia a dia.
A seguir, teria a opção de distribuir essa única peça e educar o mercado acerca da necessidade do produto.
O mesmo conteúdo seria distribuído em formatos como blog post, ebook, vídeo, áudio, apresentação de slides e infográfico. Isso, possivelmente, geraria uma economia de recursos de produção massiva.
Contudo, esse tipo de ação esporádica tem seus problemas. Especialmente quando se fala na criação de uma audiência fixa, que se relaciona com a marca e é um comprador recorrente.
O marketing de conteúdo tornou-se popular pois estabelece relacionamentos e laços de confiança entre o consumidor e a empresa. Isso leva tempo.
Além disso, quando se recorre a múltiplos serviços para produção de conteúdo, ocorre sua descentralização, o que pode impactar em diversos aspectos.
Isso inclui, por exemplo, a qualidade do material, que terá uma abordagem distinta e pode ter um tom de voz diferente.
Além disso, os processos de criação podem ser prolongados, já que a dinâmica de cada prestador é única.
O marketing de conteúdo tem como um dos principais pilares o diálogo constante, faz parte do cotidiano do consumidor, comunica-se com ele por meio de blogs corporativos, redes sociais e email marketing.
Por isso, é possível economizar ao publicar peças específicas, mas a durabilidade da relação pode ser comprometida.
Quando não há o contato recorrente, há uma chance de a marca cair no esquecimento.
Por isso, se você deseja contar com um parceiro de longo prazo e jornalistas profissionais para auxiliar em sua estratégia de conteúdo, entre em contato conosco.
Será um prazer debater sobre as necessidades do seu público e criar peças personalizadas para agradar a sua audiência.