O uso do blog corporativo como ferramenta de vendas é um passo importante para alcançar resultados de marketing.
Ao longo dos anos, sua funcionalidade mudou.
No início da era digital, era usado para publicações pessoais, uma espécie de diário virtual para compartilhar ideias, sentimentos e experiências.
No entanto, com a evolução tecnológica dos programas e processos na internet, tornou-se parte essencial em uma estratégia de marketing.
Assim, as empresas passaram a entender sua relevância para realizar vendas.
No entanto, muitos analistas, gerentes de marketing e donos de negócios ainda têm dificuldades ao atrair usuários, convertê-los em leads e fechar negócios por meio do blog.
O que é natural, pois trata-se de uma prática que exige processos, inteligência de mercado e análise de dados.
A boa notícia é que não há com o que se preocupar.
Se você tem dúvidas sobre como transformar o seu blog corporativo em uma máquina de vendas, chegou ao lugar certo.
No texto a seguir, apresentamos todas as informações necessárias para utilizá-lo como ferramenta de marketing digital e transformá-lo em uma máquina de vendas.
O blog corporativo é uma ferramenta de marketing utilizada por empresas e organizações para atingir objetivos de negócios. São responsáveis por uma série de funções dentro do funil de vendas e auxiliam a guiar o usuário para a próxima etapa da jornada de compra.
Ou seja, se baseia no conceito de criação de conteúdo relevante para o usuário, orientando-o pelos estágios da descoberta, consideração e decisão e transformando-o em um cliente leal.
Podemos dizer, portanto, que o blog é o alicerce do marketing de conteúdo, estratégia utilizada por 82% das empresas.
Contudo, muitas equipes de marketing encontram dificuldades para estabelecer processos e metas que se alinhem aos objetivos do negócio.
A funcionalidade do blog não está em cheque, já que trata-se do segundo formato de mídia mais utilizado por empresas (atrás apenas dos vídeos) e há muitas empresas que colhem os louros de suas ações no canal.
Os problemas ocorrem por questões como falta de planejamento, falhas na comunicação ou ausência de uma estratégia de conteúdo consistente.
O blog corporativo se apresenta como solução para diversas barreiras encontradas no marketing digital.
Trata-se do principal pilar da produção de conteúdo, o canal de comunicação responsável pela aquisição de uma audiência própria e aumento da autoridade de uma marca.
Algumas de suas principais funcionalidades são:
Além, é claro, do tema sobre o qual falamos no texto:
De acordo com a pesquisa Not Another State of Marketing Report (Hubspot, 2021), as prioridades dos profissionais se concentram na geração de leads, aumentar a satisfação dos clientes e retê-los, melhorar o reconhecimento da marca e gerar mais vendas.
Como você verá adiante, o blog tem sua participação em cada um dos itens.
Ainda segundo a mesma pesquisa, houve um aumento de 17% no número de organizações que pretendem aumentar os investimentos na área em relação ao ano anterior.
Também temos outra informação interessante: a frente utilizada para medir o sucesso da estratégia são as vendas, que aparecem como prioridade em 60% dos casos.
A razão para tal é que o blog não é utilizado diretamente para vender, mas é responsável por preparar o usuário para receber uma oferta.
Em outras palavras, o blog por si só não é um vendedor, mas uma ferramenta utilizada para alcançar um objetivo, que é vender.
É por isso que o alinhamento entre a plataforma e o propósito é tão importante.
A função de um blog vai muito além da simples exposição da marca ou divulgação de comunicados esporádicos.
Ele serve a um sistema amplo conhecido como funil de vendas.
Essa metodologia, aplicada no inbound marketing, segue a lógica conhecida como jornada do cliente.
Isso quer dizer que, antes de realizar uma oferta, é necessário que ele percorra um caminho.
Assim, um completo desconhecido torna-se um comprador, mas antes passa por uma série de etapas.
O funil de vendas segue a seguinte mecânica:
Atração > Conversão > Aproximação > Encantamento
Em cada uma dessas etapas, são utilizados diferentes canais, incluindo o blog, que está presente em todas elas.
Assim, temos:
Perceba que, até agora, observamos quais são os passos do funil de vendas visualizados pelo ponto de vista de quem o elabora.
Ou seja, a equipe de marketing.
A jornada de compra do cliente, que acontece simultaneamente, obedece o mesmo ciclo, mas sob o ponto de vista do usuário.
Ela funciona da seguinte maneira:
Desconhecido > Visitante > Lead > Cliente > Promotor da Marca
Assim, temos:
Vale lembrar que esses são apenas exemplos abreviados do funil de vendas e da jornada do cliente.
Existem muitos outros recursos que podem ser aplicados na estratégia.
Você deve estar se perguntando qual é a função do blog em cada uma dessas etapas, não é mesmo?
A seguir, vamos conhecer a fundo sobre a utilização da plataforma de textos dentro do funil.
A etapa da atração é o momento em que o blog corporativo mais brilha.
Afinal, é hora de criar artigos otimizados para mecanismos de buscas, responsáveis por estabelecer o primeiro contato entre marca e consumidor.
Aqui são aplicadas técnicas de SEO em blog posts.
Uma das mais importantes é o uso das palavras-chave, que leva em conta os termos de pesquisa utilizados pelos usuários em suas pesquisas.
A escolha de keywords é um passo valioso, pois é a maneira mais prática para gerar tráfego orgânico e atrair desconhecidos para o blog.
Por isso, fatores como volume de buscas, concorrência na página de resultados e a intenção de busca do usuário são considerados.
Assim, cada vez que um usuário acessa um texto encontrado no motor de busca, o blog cumpriu sua função.
Mas seu serviço na etapa da atração não para por aqui.
Lembre-se que os posts também são divulgados por meio de outros canais, especialmente as redes sociais.
Sozinhas, elas são apenas ferramentas de interação.
Portanto, é necessário fazer com que os seguidores adentrem as páginas do blog para transformar a mídia da própria mídia social em mídia própria.
Na etapa seguinte, o blog corporativo exerce outra função muito importante: fazer com que o usuário execute uma ação desejada.
É por essa razão que são incluídas chamadas para a ação ao final de cada texto (e, muitas vezes, até mesmo em meio aos intertítulos).
Ao criá-las, há uma intenção por parte da equipe de marketing.
Por exemplo, convidar o visitante a se inscrever em uma newsletter.
Nesse caso, o objetivo é transformá-lo em um lead, já que é necessário fornecer o endereço eletrônico.
Ou seja, abrem-se as portas para um diálogo permanente.
Em outro caso, é possível sugerir a leitura de outro texto no blog.
Aqui a finalidade é fazer com que o usuário aprenda mais sobre temas relacionados e permaneça em um ambiente controlável, aumentando a autoridade da marca e estreitando os laços com a marca.
Mais um: oferecer um ebook.
Para baixá-lo, o usuário deve fornecer o endereço eletrônico e outros dados valiosos para o negócio.
Dependendo das respostas no formulário, ele pode ser classificado como um lead qualificado. Ou seja, um cadastro mais próximo do momento da compra.
Podemos dizer, assim, que nessa etapa o blog é responsável não apenas por converter visitantes em leads, mas também levá-lo a outras páginas de conversão.
Depois que um visitante é convertido em lead, torna-se uma oportunidade de negócio.
A partir daqui, o blog ganha um papel de coadjuvante e entra em cena o email marketing.
É por meio desse canal tão pessoal que um lead é nutrido.
No entanto, mais uma vez o blog tem um papel importante.
Afinal, quando um usuário recebe uma mensagem, dificilmente recebe um conteúdo completo no corpo do email.
O mais comum é que sejam enviados links valiosos que, mediante ao clique, redirecionam o usuário às páginas do blog.
Tanto em fluxos de newsletter quanto em fluxos de nutrição, o email marketing depende de textos postados no blog.
Nessa etapa, vale salientar que é muito importante utilizar a segmentação de leads.
Ou seja, fluxos diferentes atingem grupos de usuários que realizaram ações diferentes na etapa da conversão.
Quando identificado o alto nível de engajamento com a marca, o lead está pronto para receber uma oferta e as suas chances de fechar o negócio são grandes.
Assim que um lead realiza uma compra, torna-se um cliente.
Após tantas etapas, ele finaliza sua jornada.
Entretanto, não retorna para a etapa inicial depois da venda.
Como você deve imaginar, os estágios de produção de conteúdo, divulgação e automação do funil de vendas representam um alto investimento.
Por isso, é muito mais barato manter um cliente do que conquistar novos.
Aqui o consumidor continua a receber mensagens por email e interagir nas redes sociais, ambos os canais alimentados pelo blog.
Na etapa do encantamento são gerados conteúdos personalizados, muitas vezes relacionados ao produto adquirido.
Por exemplo, em um ecommerce de calçados, seria interessante a publicação de posts voltados à manutenção do item, dicas de estilo ou produtos relativos.
Já no setor de serviços, no caso de um software de gestão, os posts poderiam ser voltados a atualizações na plataforma, orientações para extração de seu máximo potencial ou ferramentas complementares.
Nas duas ocasiões, também se encaixam promoções, novidades sobre o mercado, perguntas frequentes e outros tipos de conteúdo.
Assim, ele se torna um cliente leal e pode voltar a fechar um negócio.
Os blogs corporativos são canais muito eficientes para vendas, desde que se saiba como utilizá-los.
No entanto, se lhe falta tempo para aprender sobre todas as atividades de marketing, talvez seja uma boa ideia saber mais sobre os serviços oferecidos por uma agência de marketing digital full service.