Uma boa história, bem contada, tem a capacidade de despertar o interesse e prender a atenção de qualquer pessoa. Ao criar uma narrativa envolvente, é possível provocar emoções, fazer refletir e, acima de tudo, criar conexões.
Não é exagero dizer que contar histórias é uma arte. A habilidade da escrita, da produção de um conteúdo de qualidade é importante para uma boa estratégia de marketing.
Neste artigo vamos mostrar o que é storytelling e sua importância no marketing de conteúdo.
O próprio termo já resume bem o seu sentido. Em português, “story” é história, e “telling”, contar, portanto, storytelling é, justamente, contar histórias.
Contar casos é algo que fazemos corriqueiramente. Aparentemente, não tem qualquer mistério nisso. Basta ver em nosso círculo de amigos que sempre tem alguém que se destaca por saber transformar até as mais simples situações em histórias que prendem a atenção de todos.
Um exímio contador de histórias sabe que um bom enredo precisa ter ingredientes para criar interesse do público , como personagens interessantes, contexto, conflitos e, como já citado, uma mensagem.
Esses elementos fazem com que a história permaneça na memória de quem a ouviu ou leu.
Tudo isso pode e deve ser usado também quando há o objetivo de fazer uma venda.
É fato que você pode simplesmente falar sobre os benefícios do seu produto ou serviço e, apenas com isso, realizar suas vendas. No entanto, se o objetivo também é criar laços e fazer com que o público se identifique com a marca e seus valores, é preciso encantá-lo. E é aqui que entra o storytelling no marketing de conteúdo.
Ao contar uma história, é criado um relacionamento e, assim como no caso do amigo que “rouba todas as atenções" com seus casos, aqui também é estabelecida uma conexão que faz com que a marca fique na mente das pessoas.
Uma mesma história pode ser contada de inúmeras maneiras diferentes. Então, não podemos falar aqui de uma fórmula única. No entanto, há elementos que fazem com que um storytelling tenha melhores resultados no marketing de conteúdo. São eles:
Para quem você vai contar sua história? Quem deseja atingir? Responder essas perguntas é fundamental para saber que tipo de história vai prender a atenção e encantar. Por isso, sempre reforçamos a importância de criar a persona da sua marca (o chamado cliente ideal).
Saber o que deseja alcançar com uma campanha de marketing é essencial para determinar quais formatos serão utilizados, em quais canais ela será divulgada, entre outros pontos. Para isso, criar um plano de marketing faz toda a diferença, assim como contar com uma equipe de especialistas.
É o momento de decidir qual será a história a ser contada para o público. E as possibilidades são várias. Vamos elencar aqui apenas algumas possibilidades de narrativas utilizadas:
Como já dissemos, são infinitas as formas de contar uma história. Pode ser em texto, vídeo, áudio, animação… O céu é o limite! Portanto, é preciso um estudo para entender qual formato faz mais sentido para a história a ser contada.
É necessário considerar em quais canais faz sentido divulgar essa história. Isso irá depender não apenas do formato escolhido, mas também de onde está seu público-alvo.
Confira três exemplos de storytelling para se inspirar:
A Airbnb convidou usuários da plataforma para compartilharem depoimentos em vídeo sobre experiências de viagens que mudaram suas vidas.
Essa é uma forma eficiente de gerar identificação, emocionar e, por consequência, despertar o desejo no espectador de também vivenciar histórias como essas.
A estratégia ainda envolveu a ação “pertença a qualquer lugar”, que arrecadou mais de 1 milhão de dólares para ajudar a The UN Refugee Agency em 2016. A campanha evidenciou os valores da empresa e o seu engajamento com causas sociais.
A marca de cuidados femininos Intimus, em 2020, criou a campanha #ChegadeEstigma, que visava acabar com a conotação negativa e depreciativa sobre a menstruação.
Desde então, a empresa se dedica a estimular um diálogo aberto sobre esse tema, que ainda é motivo de vergonha entre meninas e até mulheres mais velhas.
Quando a ação foi lançada, a Intimus instalou A Caixa do Estigma em um shopping de São Paulo, onde eram exibidos vídeos e áudios com depoimentos reais para estimular reflexões e quebrar tabus.
Ainda como parte da campanha, a marca firmou uma parceria com a ONG Plan International, uma organização global que trabalha para promover os direitos da criança e a igualdade para as meninas.
O objetivo era ajudar na promoção de iniciativas que levassem informações para pessoas de diferentes comunidades, com conteúdos que envolvessem corpo, saúde e conceitos ligados a essa temática.
Em 2016, a Heineken foi a patrocinadora da Champions League e sua ação principal foi direcionada para o público feminino.
A história “The Cliché” iniciava com alguns homens sendo abordados com um convite para assistirem à final do campeonato em um evento especial, realizado pela marca. Para isso, eles deviam convencer as namoradas ou esposas a passarem um dia em um SPA.
No dia do jogo, a surpresa: eles descobriram que suas companheiras, na verdade, foram assistir ao vivo a final da Champions League em Milão. Com isso, a marca mostrou, de forma criativa e engraçada, que a cerveja também é feita para as mulheres, sem precisar, sequer, citar o produto em si.
Todos os anos, com a proximidade do Natal, é despertada uma expectativa com a campanha da Coca Cola. Como não se lembrar das propagandas com o Papai Noel e seu carregamento da bebida mais famosa do mundo?
Mas, você sabia que a Coca não só criou um storytelling a partir da data, como foi a responsável por, simplesmente, estabelecer a imagem do Papai Noel que conhecemos hoje? Pois é. Não é por acaso que o bom velhinho usa vermelho, a cor da logomarca do refrigerante.
Em 1930, a Coca Cola contratou um artista chamado Haddon Sundblom para ilustrar o Papai Noel. A obra prima resultou na imagem que foi difundida pela marca, “comprada” por todo o mundo e que, desde então, está no imaginário de todos nós.
Por meio de uma imagem da figura natalina, a bebida se tornou o produto oficial dos natais, sendo associada a algo festivo, ligada a momentos felizes. O storytelling aqui é tão poderoso, que sequer é preciso que o Papai Noel diga qualquer coisa sobre o produto, porque a história contada ali já faz seu papel de encantar e despertar o desejo de consumi-lo.
Agora que você já sabe a importância que o storytelling tem no marketing de conteúdo, entre em contato conosco. Nossos especialistas podem te ajudar a contar uma boa história e encantar o seu público!