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Sitemap: saiba como ele pode ajudar o Google achar suas páginas

Escrito por Tati Barros | 05/01/2023 00:17:04

A grande missão de mecanismos de pesquisa como o Google é mostrar aos usuários as páginas que correspondem à intenção de busca deles.

Além de ter conteúdos de qualidade e trabalhar bem o SEO, há uma outra forma de mostrar ao buscador as páginas de seu site (e até priorizá-las): o sitemap.

Como o nome já sugere, trata-se de um mapa do site que indica para o Googlebot (o algoritmo do Google) quais são as páginas que você deseja indexar e armazenar nos servidores – e onde elas se encontram. 

O que é o sitemap?

O sitemap é o mapa de um site. Na prática, é um arquivo que mostra aos buscadores, como o Google, a estrutura do domínio, suas principais páginas e também pode indicar atualizações.

Isso é útil, pois, por meio dele, o algoritmo consegue realizar o rastreamento do conteúdo com mais eficácia. A partir disso, o ranqueamento fica muito mais fácil.

É sempre importante ter em mente que um bom site é aquele que, entre outras características, oferece uma boa experiência de navegação para o usuário e é mais tangível para o Google. 

Segundo o próprio Google, os sitemaps informam “as páginas e os arquivos que você considera mais importantes no site”.

Por que é importante criar um Sitemap?

Uma vez que o Google identifica e rastreia com mais facilidade a página, ela é indexada e, com isso, ganha melhores posições no motor de busca. 

Com um melhor ranqueamento, o site passa a receber um maior número de visitantes, o que pode resultar em conversões. 

Os mecanismos de busca ainda conseguem categorizar os conteúdos, o que também impacta positivamente o ranqueamento.

Os sitemaps também permitem identificar mais facilmente os links internos, um dos elementos que são essenciais para o SEO.

Como criar um Sitemap?

As diretrizes do Google recomendam que o sitemap tenha, no máximo, 50.000 URLs.  E para criá-lo, deve-se seguir os seguintes passos:

Formatos

O primeiro passo é decidir qual será o formato usado. Ele pode ser: 

TXT

É o formato mais básico e fácil de ser criado. Nele, a única coisa que precisa ser feita é listar quais são as URLs que o Google precisa acessar, visualizar e indexar no servidor. Ao salvar esse arquivo, deve-se escolher o formato TXT e pronto. 

Atom-RSS

Neste formato é utilizado o feed de notícias do próprio site. É indicado que esse não seja o único tipo de sitemap do domínio, já que ele fornece apenas as páginas mais recentes, não a estrutura completa. 

XML

O XML é o mais famoso entre os formatos de sitemap. Ele permite listar a URL que deseja que o Google visite, além de inserir informações como data de modificação das URLs e prioridade de uma página frente às outras.

É possível, ainda, criar um sitemap que seja usado para descrever arquivos de vídeo, imagem, ecommerce, notícias e outros conteúdos para aprimorar a indexação.

Como criar

O segundo passo é escolher a melhor maneira de criar o mapa do site, seja manualmente ou através de ferramentas. 
Manualmente

É indicado para uma menor quantidade de URLs. Para isso, deve-se abrir um editor de texto (como o Bloco de Notas) e seguir as regras do formato escolhido. O arquivo pode ser nomeado como quiser, desde que os caracteres sejam permitidos em uma URL.

Com ferramentas

Quando houver muitas URLs, é recomendado gerar o sitemap por meio de ferramentas. Algumas disponíveis são:

  • GsiteCrawler fornece simulação do Googlebot e cria um sitemap automaticamente;
  • XML-Sitemaps cria mapas gratuitos para sites com até 500 páginas;
  • WordPress conta com uma ferramenta de criação;
  • Screaming Frog: rastreia o site, simula o robô do Google, armazena as URLs encontradas e cria um arquivo sitemap.xml.

Enviar o sitemap ao Google

Com o sitemap criado, é preciso avisar ao Google para rastreá-lo. O  mesmo deve ser feito quando ele é modificado. Para isso, deve-se marcar as páginas atualizadas com o campo <lastmod>

Existem três formas de fazer isso:

  1. enviar no Search Console usando o relatório de sitemaps;
  2. usar a API Search Console para enviar um sitemap de forma programática;
  3. utilizar a ferramenta de ping. Para isso, envie uma solicitação GET no seu navegador ou na linha de comando para este endereço:  https://www.google.com/ping?sitemap=FULL_URL_OF_SITEMAP (no lugar de “Full URL of Sitemap”, deve-se colocar o endereço do sitemap que deseja mandar ao Google).

É preciso especificar a URL completa do sitemap e o arquivo precisa estar acessível. Exemplo:

https://www.google.com/ping?sitemap=https://example.com/sitemap.xml

Deve-se, ainda, inserir a linha que vamos mostrar abaixo, em qualquer parte do arquivo robots.txt, e especificar o caminho para o sitemap. Assim, o Google pode encontrar a mudança feita na próxima vez que rastreá-lo.

Sitemap: https://example.com/my_sitemap.xml

Vale ressaltar que o envio de um sitemap não garante que o Google fará o download nem que o usará para rastrear URLs no site.

Dicas extras

  • É importante, ao criar arquivos do sitemap, optar por URLs canônicas;
  • Embora, como citamos, o limite de URLs em um sitemap seja de 50 mil, é recomendável não ultrapassar 10 mil para garantir que os processos de indexação sejam mais eficientes;
  • Evite mudanças frequentes nos protocolos de transferência;
  • No caso de quem gerencia os sitemaps manualmente, eles devem ser atualizados sempre que novos conteúdos forem publicados. Mas recomendamos criar um sitemap mais completo possível e dinâmico;
  • Quem optou pelas ferramentas, como o plugin do Yoast SEO, é indicado visitar frequentemente o Search Console para verificar o desempenho da estratégia.
  • Para entender melhor os códigos que se deve usar na hora de criar o seu sitemap, veja a documentação completa e exemplos no site https://www.sitemaps.org/;
  • use ferramentas de validação para verificar se o sitemap foi criado da melhor forma, como Validate XML Sitemap

Agora que você já sabe a função de um sitemap, que tal potencializar sua estratégia de conteúdo e SEO? Entre em contato com a nossa equipe, vamos ajudá-lo nessa empreitada!