Montar uma equipe de marketing não é uma tarefa fácil. Afinal, são muitos fatores envolvidos, como orçamento, ferramentas de automação, necessidades do negócio, fit cultural e qualificação de mão-de-obra.
Soma-se a isso o vasto rol de atribuições do marketing digital, no qual os cargos se ramificam em inúmeras profissões e funcionalidades, específicas e genéricas, que se renovam com o surgimento de novas tecnologias. Parece uma dor de cabeça e tanto, não é mesmo?
A verdade é que existem diversos modelos de equipes de marketing, o que significa que não há um formato ideal.
Contudo, é possível encontrar uma estruturação que se adeque às reais necessidades de cada negócio.
No artigo a seguir, você encontrará as informações necessárias para desenvolver seu próprio time de marketing e algumas opções de configuração, disposição e especialização.
O departamento de marketing é responsável pela geração de oportunidades de negócios. Ou seja, vendas. Para tal, são utilizadas táticas diversas, online e offline, que aliam profissionais com as mais variadas habilidades e competências.
Assim, podemos dizer que uma equipe de marketing precisa alcançar objetivos de marketing. Pode parecer uma definição simplista mas, como você verá a seguir, existem um leque de finalidades no setor, para as quais são exigidas habilidades heterogêneas.
Talvez essa seja a maior dificuldade na montagem de times de marketing. Afinal, sendo uma área de vasta complexidade, é necessário aliar perfis analíticos, criativos e técnicos.
Isso sem falar sobre a inegável relação entre equipes de marketing e vendas, muitas vezes observadas como um só organismo.
Uma equipe de marketing é essencial para empresas que desejam se destacar no mercado. É a maneira de se comunicar com o público, estabelecer relações entre consumidor e marca e lidar com diferentes stakeholders com foco na geração de receita.
Em outras palavras, é um importante elemento para gerar oportunidades de negócio e garantir uma forte presença de mercado. O grande desafio é organizar a integração entre os profissionais e coordenar ações coletivas gerenciais, estratégicas e operacionais.
A estrutura de uma equipe de marketing depende, especialmente, da capacitação e quantidade de pessoas disponíveis.
É claro que diferentes modelos de negócio e tamanhos de empresas exigem configurações personalizadas. Por isso, é importante alinhar as expectativas à realidade da companhia.
De acordo com a Content Trends 2019, no Brasil temos o seguinte panorama com relação ao tamanho das equipes de marketing nas empresas:
Com relação à estruturação em si, há carência de dados no mercado nacional. Contudo, a pesquisa The Future of Marketing Organisation (2018) mostra como é realizada a centralização das equipes internacionais:
Apesar disso, é importante frisar que essa é a estrutura vigente. Quando questionados sobre a estrutura ideal, nada menos que 42,2% dos respondentes afirmam que, em um cenário ideal, a divisão deveria ser por cliente.
A seguir, vamos observar alguns exemplos de estruturas de times comuns no Brasil.
Como visto anteriormente, cerca de ⅕ das equipes de marketing possuem um único profissional dedicado.
Em casos como esse, o profissional pode ser multidisciplinar (atuando como um canivete suíço) ou focado em áreas específicas (como uma chave de fenda).
Esse é o modelo adotado por boa parte das pequenas empresas, cujos times crescem na medida em que a companhia prospera.
Cerca de 48,6% das empresas no Brasil possuem entre 2 e 20 profissionais direcionados para a equipe de marketing.
Aqui observamos uma grande variedade de estruturas, que podem se dividir em squads menores ou até mesmo individuais, quando um profissional fica responsável por uma única área, canal ou cliente, por exemplo.
Apenas 6,8% das empresas brasileiras possuem times com mais de 20 profissionais focados no marketing.
Quando esse formato é adotado, a estrutura se diversifica ainda mais. Assim, são divididos profissionais com diferentes perfis (analítico, criativo, técnico etc.) e níveis (estagiário, júnior, pleno, sênior, gestor, C-level etc.) ou especializados em canais (redes sociais, email marketing, mídia paga, conteúdo, SEO etc.).
O modelo híbrido vem ganhando força nos últimos anos. Consiste na aliança entre times internos e externos. Ou seja, há uma agência de marketing (full-service ou nichada) que atua junto à equipe de marketing in-house.
A grande vantagem, nesse caso, é contar com profissionais qualificados e experientes sem a necessidade de grandes investimentos em contratação.
Trata-se de um sistema complexo como um computador. A depender do objetivo do mecanismo, é possível selecionar peças para cada funcionalidade.
Abaixo, veja alguns dos profissionais que podem integrar equipes de marketing. Tenha em mente que muitas das funções são cruzadas e podem ter atribuições variadas dependendo das configurações da empresa, o que aumenta a responsabilidade do RH na hora da contratação.
Se você deseja contar com uma equipe qualificada para auxiliá-lo na criação de conteúdo relevante, entre em contato conosco. Será um prazer debater ideias sobre suas aspirações futuras.